Cidades

Marcha pela Vida alerta população para importância de se falar sobre o assunto

Setembro foi instituído como mês de mobilização e prevenção ao suicídio, um mal silencioso que faz 32 vítimas por dia em todo o Brasil.


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As ruas do centro de Macapá foram tomadas pela cor amarela, sinal de alerta para a campanha de prevenção ao suicídio, no fim de semana. Alunos e professores da rede municipal de Macapá, acadêmicos de psicologia, assistentes sociais e profissionais que direta ou indiretamente lidam com o problema fizeram parte da Marcha pela Vida.

Idealizada pelo Ministério Betel, a marcha teve à frente a Ouvidoria Municipal de Macapá, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e do Trabalho (Semast), Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o Centro de Valorização da Vida (CVV), e contou com o apoio dos acadêmicos do curso de Psicologia da Faculdade IMMES, que distribuíram panfletos com informações sobre os sinais e sintomas de quem pode cometer o suicídio, além de passarem o contato dos postos que fazem atendimento.

Para a vendedora Conceição Leite, que trabalha numa loja no centro, ações como essa é fundamental para se prevenir e ajudar quem está com pensamentos suicidas. Ela já perdeu um amigo. “Fiquei assustada quando meu amigo se matou. Não sabemos o que fazer, como agir, é importante que exista ações como essa que nos dê informações, que mostre como podemos ajudar”.

Setembro foi instituído como mês de mobilização e prevenção ao suicídio, um mal silencioso que faz 32 vítimas por dia em todo o Brasil. Ao longo deste mês, a Prefeitura de Macapá desenvolve várias atividades. A Semed realizou ciclo de palestras da Campanha Valorizando a Vida Setembro Amarelo para alunos das escolas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), da rede municipal de ensino de Macapá, esta semana.

Já a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) promoveu Blitz pela Vida, intervenção que aconteceu na Avenida FAB, esquina com a Rua Leopoldo Machado, com o objetivo de provocar a população quanto à ideia de que o suicídio é um problema de saúde pública, e reforçar o papel de cada um na prevenção, além de desenvolver a campanha nos postos de saúde do município.


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