Governo monta estratégia para reduzir furto de cabos elétricos

O Governo do Amapá vem empreendendo esforços para inibir o furto de cabos na Estação de Tratamento da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (ETA/Caesa) de Laranjal do Jari, cidade de 46 mil habitantes no Sul do Estado. Somente em 2017 houve quatro casos deste crime que, além de acarretar prejuízos financeiros, causa transtornos aos moradores, pois a fiação liga as bombas de captação até o sistema de distribuição e, quando furtadas, o fornecimento de água é interrompido.

No Amapá, este tipo de crime ocorre com maior frequência em Laranjal do Jari pois nessa localidade grande parte da fiação localiza-se em áreas de mata fechada, onde é difícil realizar fiscalização contínua. Contudo, a companhia tomou medidas para diminuição de furtos: 150m da fiação serão inseridos em tubos de ferro soldados, dificultando os crimes. Segundo a Caesa, a previsão é de que os reparos sejam realizados em até dez dias.

O diretor- presidente da Caesa, Valdinei Amanajás, explica que “é um investimento que a companhia fará para dificultar esse tipo de crime”. Segundo Valdinei, os furtos de cabos elétricos são menos comuns em outros municípios como Macapá, onde a fiação é monitorada e há vigilância 24h.

Crimes
Na última quarta-feira, 23, a Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC) prendeu em flagrante delito Alexandre Maciel da Conceição e João Carlos Duarte, suspeitos de roubar cabos elétricos da ETA de Laranjal do Jari na segunda-feira, 21. O crime resultou na interrupção do fornecimento de água à população durante três dias. O diretor da Departamento de Polícia do Interior (DPI), Uberlândio Gomes, explica que o flagrante ocorreu no momento em que os dois se preparavam para comercializar os materiais furtados. Ambos confessaram a autoria e aguardam audiência de custódia em Laranjal do Jari.

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