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Alcides de Oliveira – Professor (Articulista)

Anjos de farda   Frequentemente as pessoas quando se depara com um policial ou uma policial militar, quase nunca se olha no seu rosto, nos seus olhos, não os cumprimenta, e quer passar logo despercebido por estes. Isto acontece porque ao se avistar estes policiais tem se impressão de que ali estão pessoas autoritárias, sem […]


Anjos de farda

 

Frequentemente as pessoas quando se depara com um policial ou uma policial militar, quase nunca se olha no seu rosto, nos seus olhos, não os cumprimenta, e quer passar logo despercebido por estes. Isto acontece porque ao se avistar estes policiais tem se impressão de que ali estão pessoas autoritárias, sem educação, frios, mal humoradas, em fim pessoas sem sentimentos, que não dão valor mínimo a presença de pessoas em sua volta a não ser para revistá-las, identificá-las, enquadrá-las ou até prendê-las e que assim estarão fazendo o seu trabalho de policiais militares. Ressalte-se ainda que o presenciar de uma pessoa vestindo uma farda militar, já apresenta essas pessoas às demais, como sendo um ser diferente, um ser que não faz parte de uma sociedade regularmente constituída, um ser que a sua presença fardada o torna um individuo de uma outra tribo e portanto de presença indesejável.


Notadamente essas pessoas fardadas, armadas tem a sua presença bem vinda quando está a acontecer alguma rusga que corriqueiramente vá a exigir a presença de uma autoridade policial com o intento de resolver tal situação para que algo pior não venha a acontecer com os civis envolvidos e ainda são gratas as suas presenças para as pessoas quando, à distância, façam alvos seus, as ruas e avenidas, as casas e comércios, os logradouros públicos e edifícios que porventura façam parte da vizinhança dessas pessoas, porque assim esses fardados agindo os civis ali residentes passam a ter uma maior sensação de segurança, mesmo nunca tendo olhado nos rostos daqueles militares nem olhado nos seus olhos ou ao menos os tendo cumprimentado alguma vez na vida. Militares fardados carregam essa sina.

Faz-se necessário observar que as pessoas ao se deparar com pessoas vestidas com uma farda, que ali dentro daquela farda tem seres humanos, e seres humanos como outros qualquer, que não são autoritários, que não são sem educação, que não são frios, que não são mal humorados e que não são pessoas sem sentimentos, pelo contrário, são pessoas extremamente dedicadas a satisfação dos outros, que tem em seu mister fazer a segurança das pessoas, das famílias com seu filhos, da sociedade como um todo, muitas vezes dando a própria vida no firmar essa preocupação diária que é a segurança de todos.

Aquela farda na maioria das vezes está encobrindo algo fantástico, algo divino, algo sagrado pois está encobrindo anjos, anjos de farda, anjos militares, tendo como exemplo dentre tantos, essas duas militares femininas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, que revestidas com os seus mantos que são suas fardas agiram conforme Deus as mandou agir, salvar aquele bebe de poucos anos de vida, frente ao desespero de sua mãe vendo que o seu filho iria morrer. A mãe chamou ao telefone, essas duas pessoas militares, anjos de Deus fardadas atenderam, ouviram o choro da mãe e guiaram essa mãe no salvamento da vida de seu filho, através do som de um telefone. A criança foi salva.

Heroínas, generosas, altruístas, dignas e anjos seres de Deus, benditas as suas vidas a salvar vidas, estiveram no lugar certo na hora certa para salvar aquela vida, porque estavam fardadas, estavam ali como anjos fardados servindo ao seu estado, ao seu país, mas acima de tudo estavam servindo os desígnios de Deus como mulheres fardadas da briosa Polícia Militar do Estado do Amapá, que ao contrário do que se pensa, são pessoas policiais militares muito amigos, protetores da sociedade e com uma vocação extrema em ajudar as pessoas os quais muitos e muitos Deus os torna seus Anjos de Farda.


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