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O fim da velha política

Quem vem acompanhando a ação moralizadora da Lava Jato, que a cada momento desbarata novos e vergonhosos focos de corrupção, já deve estar convicto de que o Brasil precisa mudar.


Ruy Guarany – Jornalista
Articulista

Para quem ainda acredita que a velha e viciada política ainda poderá se recuperar, ao ponto de manter os velhos e arcaicos métodos, onde o “toma lá e dá cá” tornou a corrupção endêmica, seria bom que tirasse o cavalinho da chuva e passasse a somar com a maioria do povo brasileiro, que não aceita mais ser enganado e espoliado por políticos que se acobertam do mandato para assaltar os cofres públicos.
Quem vem acompanhando a ação moralizadora da Lava Jato, que a cada momento desbarata novos e vergonhosos focos de corrupção, já deve estar convicto de que o Brasil precisa mudar. E para que as mudanças façam ressurgir um novo Brasil, basta que o povo se conscientize de que comoestá não pode ficar, e faça o uso do voto livre e democrático, começando a limpeza, de baixo para cima. A primeira oportunidade para mudar, se aproxima e a segunda virá em 2018. Nada impede, no entanto, que se possa separar o joio do trigo, pois existem políticos de passado impoluto que honram o mandato e combatem tenazmente os escândalos que vêm ocorrendo em nosso país.

Confiar que o impeachment virá solucionar a grave crise nacional é conversa mole pra boi dormir. A solução está no voto que mais do que nunca precisa ser usado com a disposição de mudar e sentimento de brasilidade.

Aconteceu no Amapá – Nos idos de 1958, disputavam a única vaga de deputado federal, o médico Amilcar da Silva Pereira (PSD), apoiado pelo governo do território federal, e o bancário Dalton Cordeiro de Lima (PTB), na oposição. As pesquisas apontavam para a vitória do opositor, mas quem venceu foi o candidato do governo, por pequena margem de votos. Tempos depois, alguns operários faziam a reforma do forro do Forum e depararam com garrafas térmicas, copos descartáveis e latas de conservas, além de urnas fechadas. Decidiram, então, abrir as urnas e, segundo comentários, só deu: Dalton Lima, Dalton Lima, Dalton Lima…


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