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Pérolas de um país majestoso

O momento do Brasil é um daqueles que exige paz visando as metas capazes de tornarem os entraves meros obstáculos amanhã, com a vitória.


Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista

A pergunta mais comum nas ruas: e o futuro do Brasil? A história da humanidade registra momentos difíceis para muitos países que, com a união de seus povos, venceram obstáculos e seguiram, soberanamente, seu destino. O momento do Brasil é um daqueles que exige paz visando as metas capazes de tornarem os entraves meros obstáculos amanhã, com a vitória. Para compensar o sofrimento que a maioria dos brasileiros possa estar vivendo, lembra-se que o Brasil é um país maravilhoso, com riquezas imensas esperando pequenos acertos para colocá-lo na liderança do mundo, bastando aproveitar o que a natureza ofereceu aos seus territórios férteis. Não falaremos hoje de educação e de cultura, elos de desenvolvimento da população, preferindo mostrar recursos que o país tem, e pouco aproveitados na busca do progresso. Relacionamos seis tópicos, mas poderíamos estender para outros tantos: grãos, rebanho bovino, estado do Amazonas, Sol, povo e Neymar. A análise desses tópicos mostra o que se chama de orgulho. Ei-los:

Grãos – No imenso território de mais de oito milhões de quilômetros quadrados o Brasil tem o privilégio de disputar primeiros lugares na coleta de grãos, algodão, amendoim, milho, feijão, ervilha e soja, perdendo apenas para os Estados Unidos, líder, com quinhentos milhões toneladas anuais, e o Brasil 215,1 milhões/ano. O Brasil, porém, é líder mundial na produção de soja, carne e cana de açúcar.

Rebanho bovino – O Brasil aparece mais uma vez com o destaque na criação de rebanho bovino, mas ocupando a liderança, atrás da Índia, que possui 303,25 milhões de animais, e o Brasil 226,03; Índia, 100,08 milhões. A Índia não consome carne por considerar a vaca animal sagrado, sendo, contudo, o maior exportador. A opinião é que o Brasil em breve tenha o maior rebanho.

Estado do Amazonas – Com uma extensão de 1 milhão 571 mil quilômetros quadrados, a Amazonas é, no dizer do mestre João Carlos Cantuária, em 1960, que “quando o Amazonas for descoberto, o mundo será outro”. Entre muitos exemplos marcantes do belo estado nortista um salta no orgulho brasileiro comum. A sua beleza territorial comportaria dentro dela países como França, Suécia, Espanha, Grécia e Holanda, numa só tomada, além de outros menores. E mais orgulho dá para bater no peito, bradando que somos os melhores. Basta mirar o gigantesco rio Amazonas, o maior em extensão e em volume dágua, com 706,2 mil quilômetros, superando o Nilo, com 6 mil 660 quilômetros.

O Sol – Distante 149 milhões de quilômetros da terra, o Sol para nós brasileiros é uma dádiva. Nos 26 estados e Distrito Federal sua presença é de alegria. Mas, dirão, mas isso é comum para todos. Certo. Mas ele não castiga o brasileiro com temperatura insuportável e, ao contrário, só traz benefício com seu calor ameno. É motivo de orgulho também pertencer a um país que divide o mundo na Linha do Equador.

Povo – Não é ufanismo se afirmar que o brasileiro é o povo mais bonito do mundo. A causa é a miscigenação, ocorrência de fatores presentes em cada cultura. No Brasil, a mestiçagem beneficiou o povo que, repito, é o mais bonito entre todos como consequência de viver em solo para uma vida serena e feliz.

Neymar – Indagarão porque o jogador Neymar, 23 anos, aparece como símbolo. Fácil explicar. É o valor do homem brasileiro, como provaram Juscelino, Cesar Lattes, Niemeyer, Vital Brasil, Santos Dummond, Villa Lobos e Pelé, entre muitos outros personagens que foram destaques no mundo. Neymar representa o que homem brasileiro moderno quer. Sua arte, como a de Pelé, encanta o mundo, e rios de dinheiro tenta conquistá-lo. Vou parar por aqui porque se não novos fenômenos aparecerão e serei obrigado a mostrá-los.


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