Cidades

Amapá Cap afirma que repasses à Casa da Hospitalidade são semanais e que colabora com informações ao MP-AP

Empresa se pronunciou sobre notícia de que faria repasses ‘mensais’ à instituição, e comprovou que os repasses são semanais. Também declarou colaborar com pedido de informações requeridas pelo MP-AP.


Elden Carlos
Editor

A empresa Campos & Lima Intermediação e Agenciamento de Serviços e Negócios, o “Amapá Cap”, afirmou na manhã desta terça-feira (22) que a informação sobre o repasse ‘mensal’ de valores à Casa da Hospitalidade, em Santana, é inverídica e vai de encontro ao contrato firmado com a instituição em julho de 2018.

A declaração foi feita após a divulgação de uma nota em que o Ministério Público do Amapá (MP-AP), ao recomendar a suspensão do contrato, alega que os valores repassados mensalmente à Associação Casa da Hospitalidade são irrisórios. O MP-AP também requereu cópia do contrato e das operações financeiras.

Segundo a gerente-geral do Amapá Cap, Fabiane Lucena, a empresa acionou seu departamento jurídico tão logo foi notificada. “Inicialmente, queremos esclarecer que o Amapá Cap faz repasses semanais [às segundas-feiras] à Casa da Hospitalidade, como comprovado através de extratos de depósitos bancários. Recebemos a notificação e iniciamos a juntada de documentos para esclarecer qualquer dúvida que o Ministério Público possa ter. É importante frisar que os órgãos fiscalizadores têm pleno conhecimento de toda transação contratual e financeira da empresa, o que nos deixa muito tranquilos”, declarou.

Fabiane Lucena explicou ainda que, por força do contrato, e até mesmo como medida de segurança, não pode expor publicamente os valores repassados [o que será feito ao Ministério Público], mas que a instituição recebe semanalmente o percentual acertado em contrato de acordo com o valor bruto arrecadado.

“Se houver uma semana em que tenhamos prejuízos com a arrecadação, à instituição receberá o valor sobre o que foi vendido. Independe das despesas que temos posteriormente que cobrir. Arrecadamos, tiramos o percentual sob o valor bruto, repassamos à Casa da Hospitalidade e depois tratamos das nossas despesas. É assim que funciona”, explicou.

Foto: Joelson Palheta


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