Cidades

Calçoene pede socorro, diz representante de movimento popular

Município, envolto em problemas políticos e administrativos, tem carência de serviços essenciais.


Douglas Lima

Da Redação

 

Numa instabilidade política e administrativa que parece não ter fim, Calçoene vive desprovido de alguns serviços essenciais, o que provocou a criação do ‘Movimento popular vem pra rua Calçoene’, que já saiu do âmbito do município e chega a Macapá com a propagação da situação difícil em que a população se encontra.

Ma manhã desta quinta-feira, 31, no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), Marlúcio Brito, falando em nome do movimento pediu socorro ao governo do estado, promotores de justiça, senadores , deputados federais e deputados federais. “Estamos à míngua, pedindo socorro às autoridades, porque Calçoene está deriva”, lamentou o manifestante.

Calçoene, como descreveu Marlúcio, está com um prefeito afastado pela Justiça, porém recebendo salário em virtude da Câmara Municipal não decidir pela sua cassação ou manutenção no cargo. Quem está à frente da prefeitura é o presidente da Câmara, enquanto o Poder Executivo é dirigido pelo vice presidente.

“Quer dizer, nosso município está pagando dois prefeitos, sem poder pagar nenhum, e com dois presidentes da Câmara de Vereadores. Uma situação que leva à falta de ação pública com prejuízos que já chegam ao insuportável para a população”.

O manifestante descreveu no programa que nas escolas de Calçoene falta merenda escolar, e que de vez em quando as crianças são servidas apenas com bolacha e suco; a sede do município está suja, sem limpeza pública; há funcionários da prefeitura que estão há cinco meses sem receber salário, a maioria deles atua no interior.

Marlúcio Brito informou que o médico do distrito do Lourenço largou o posto de trabalho porque estava há quatro meses sem receber pagamento, e que as unidades básicas de saúde, da cidade e do interior, estão sem medicamento. Ele questionou a destinação de R$ 552.685,85 viabilizados pelo senador Davi Alcolumbre para o município, que já recebeu a importância.

O representante do Movimento popular vem pra rua Calçoene também informou que o município está na escuridão, porque a Prefeitura não providencia colocação de luminárias nos postes. Perguntado, logo início da entrevista no programa radiofônico, sobre o que estava acontecendo no município, Marlúcio respondeu ‘Nada”, e foi daí que começou a descrever as dificuldades que a população vem tendo em tom de pedido de socorro.


Deixe seu comentário


Publicidade