CEA Equatorial inicia apuração da causa do incêndio na subestação da zona sul
Sinistro, que impactou 34.789 domicílios nessa região de Macapá, no entender do Grupo Equatorial pode ter sido provocado por raio, mas investigação com ajuda do Corpo de Bombeiros começa a ser feita nesta segunda-feira, 29
Douglas Lima
Editor
O presidente do Grupo Equatorial, Augusto Dantas, informou que a empresa inicia, nesta segunda-feira, 29, com ajuda do Corpo de Bombeiros, a apurar a causa do grande incêndio ocorrido na madrugada de sexta-feira, dia 26, na subestação da zona sul de Macapá, sinistro que deixou sem luz 34.789 domicílios nessa região da cidade.
Dantas antecipou que a princípio o fogo surgiu provavelmente de raio que caiu no local altamente energizado. Ele lembrou que a madrugada de sexta-feira passada foi tomada por chuvas com raios e trovoadas. “Deve ter sido raio que caiu na subestação, mas vamos investigar”, pontuou.
O presidente fez questão de dizer que mais importante que a causa do sinistro foram as providências tomadas pela CEA Equatorial, as quais puderam em apenas oito horas recompor em 95% o abastecimento aos consumidores de energia elétrica afetados pelas consequências do incêndio. A subestação tem seguro.
Augusto Dantas revelou que o sinistro não teve uma proporção maior porque o centro de controle da empresa logo acionou um dispositivo que impede curto circuito. Depois, com as chamas debeladas, passaram a ser feitas manobras na rede de distribuição para a própria subestação da zona sul, iniciando, assim, o refornecimento de energia às unidades consumidoras afetadas.
Após trabalho exaustivo em razão do grande porte da subestação móvel da CEA Equatorial, essa unidade foi transferida de Santana para a zona sul de Macapá, onde acionada completou as providências tecnológicas que recompuseram a totalidade do refornecimento de energia.
Por outro lado, Dantas ainda informou que a CEA Equatorial, bem como a CSA, outra empresa do grupo, mas que trabalha com distribuição de água, integram as ações do governo do estado em Ferreira Gomes, por causa das chuvas que caem no município e redondezas, ameaçando invadir as margens do rio Araguari, inclusive a parte mais baixa da cidade.
Segundo o presidente do Grupo Equatorial, todas as providências estão sendo tomadas para que apesar da força da natureza a população de Ferreira Gomes não venha a ficar sem água potável.
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