Cidades

Escolas se unem pelo combate ao trote

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) e o Ciods estiveram reunidos nesta terça-feira, 7, para alinhar as atividades deste ano.


Cerca de 30 escolas da rede estadual de ensino deverão receber o Programa Alozinho, em 2017. A iniciativa busca reduzir a incidência de trotes telefônicos ao Centro de Integração de Operações de Defesa Social (Ciodes), conscientizando os estudantes sobre a gravidade deste crime à população.

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) e o Ciods estiveram reunidos nesta terça-feira, 7, para alinhar as atividades deste ano. Entre as novidades, está o curso de informática nas escolas que participantes. O projeto piloto prevê a criação de até dez turmas com 20 alunos cada. A busca por novos parceiros para reforçar a causa do programa e uma punição aos que praticam o trote também foram pautas do encontro.

Os trotes telefônicos realizados Ciodes representam 19% das ligações recebidas pela unidade. O número é equivalente ao quantitativo de ocorrências válidas. De 2015 a 2016, houve redução de 6,63% nos trotes, um número considerado positivo. No ano passado, o programa alertou mais de 15 mil pessoas da comunidade escolar sobre a gravidade deste crime, conscientizando a população sobre os danos socioeconômicos causados pelo mau uso do serviço público de segurança e assistência.

Programa Alozinho
Amparado pela Lei Patrícia Gonçalves Façanha (nº1551/2011) o programa Alozinho visa sensibilizar e esclarecer a sociedade amapaense, especialmente estudantes, sobre os prejuízos socioeconômicos gerados a partir do trote telefônico feito ao Centro de Integração de Operações de Defesa Social (Ciodes). A lei foi criada em decorrência da tragédia ocorrida em 2006, por conta de um trote telefônico em Macapá.

O programa é formado por uma equipe de policiais militares, civis, bombeiros e da polícia técnico-científica, além de secretarias de Educação. O grupo realiza visitas a escolas públicas e por meio de palestras, vídeos, peças teatrais, cartilhas, folders e visitas ao Ciodes, é feito um grande trabalho de conscientização com crianças entre 9 e 14 anos.


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