Família pede ajuda na esperança de que o filho venha a enxergar
Tratamento, na Tailândia, custa em torno de duzentos mil reais; menino Anthony, hoje com cinco anos, nasceu com paralisia cerebral e cego
Douglas Lima
Editor
Anthony David, cinco anos, nasceu com paralisia cerebral, e cego, mas a família dele tem a esperança de que possa vir a enxergar, mesmo embaçadamente. O foco da esperança é um hospital especializado na cidade de Bangkok, na Tailândia, no Sudeste asiático.
Na manhã desta segunda-feira, 29, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), Pablo Jardel e Alessandra Gomes, os pais de Anthony, expuseram o drama da família, disseram o que fazem para arrecadar dinheiro para levar o filho a Bangkok e pediram ajuda da população, revelando que o tratamento da criança custa 25 mil dólares, algo em torno de R$ 200 mil, na cotação de hoje.
Detalhando o relacionamento com o hospital tailandês, o casal informou que o filho já está na lista de pacientes, mas para iniciar o tratamento a família tem prazo de um ano para pagar 20% do valor do tratamento. Agora, esse tempo está reduzido para 11 meses, uma vez que o contato com Bangkok foi feito em 29 de março.
A família de Anthony vem realizando rifas para ajudar na quantia necessária para o tratamento, sem contar com as passagens, que não constam no pacote hospitalar. No programa ‘LuizMeloEntrevista’, eles pediram ajuda para premiações de um bingo que também vão fazer no endereço Rua Bacuri, 1015, em frente à creche ‘Wanda Cruz’.
Pablo e Alessandra, que têm outro filho, de dez anos, pediram ajuda da população, em dinheiro, em espécie ou através de PIX, ou ainda por meio de outras maneiras possíveis. A chave de PIX da família, para receber ajuda, é a do telefone (96)99133-3381, no nome de Alessandra Gomes. “Temos muita esperança; estamos fazendo de tudo para melhorar a qualidade de vida do nosso filho; também estamos recebendo doações nos semáforos de Macapá”, pontuou o pai Pablo.
A mãe Alessandra, por sua vez, disse: “Estamos fazendo de tudo para levar o Anthony para o hospital na Tailândia; a vida dele é muito difícil, pois não podemos brincar com ele; a situação é mais complicada, porque além de não ver, ele também não fala. Graças a Deus ele entende o que a gente diz. Isso já é um consolo. Acreditamos muito na bondade da população, que ela nos ajude”.
Imagens autorizadas pela família
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