“Fui nomeado para principalmente ajeitar a casa”, diz superintendente nomeado do Ibama
Bernardino Nogueira aponta mineração, madeira e pesca como setores que podem impulsionar economia do Amapá; e afirma que estado e municípios são aptos a dar licenciamento ambiental
Douglas Lima
Editor
Pelo que informou no começo da noite desta segunda-feira, 21, no programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90,9), o novo superintendente do Ibama no Amapá, Bernardino Nogueira, que deverá tomar posse quinta-feira, 25, a função dele no órgão vai ser basicamente animar os servidores que vêem o instituto sucateado e com a maioria do pessoal já no tempo da aposentadoria.
Bernardino informou que o Ibama no Amapá tem 60 servidores, a maioria de gente já com tempo e idade de aposentadoria. Segundo ele, o problema no instituto não ocorre só no estado, mas em todo o país.
O superintendente nomeado pela ministra do meio ambiente, Marina Silva, dia 15 passado, revelou tem a orientação de animar os servidores, mostrando o momento político do Amapá com o senador Davi Alcolumbre, presidente da CCJ do Senado, e o senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso Nacional.
“Devo mostrar a eles que esses líderes políticos poderão interceder pelo bem do Ibama, inclusive apresentando projeto para a realização de concurso público para renovar o quadro de pessoal do órgão, e garantir uma aposentadoria sem traumas para os que já têm esse direito.”
Bernardino registrou que não foi o Ibama do Amapá que indeferiu pedido de licença da Petrobras para fazer estudos sobre petróleo e gás na costa do estado, mas o Ibama nacional, sediado em Brasília.
O novo superintendente concluiu a entrevista apontando a mineração, madeira e a pesca como os setores que podem impulsionar a economia do estado. Mas antes garantiu que não há mais problema entre o Ibama, o estado e os municípios quanto a licenciamento ambiental, o que pode ser feito tranquilamente por eles, embasados em legislação.
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