Cidades

Homens vencem preconceito e apostam na prevenção contra o câncer

Ação no Hospital Estadual de Santana examinou 100 homens, nesta quinta-feira, 7. Evento de prevenção ao câncer de próstata integra o ‘Novembro Azul’.


Com o propósito de prevenir e diagnosticar precocemente o câncer de próstata em homens com idade a partir de 50 anos, o Serviço de Arquivamento Médico e Estatístico (Same) do Hospital Estadual de Santana realizou, nesta quinta-feira, 7, uma ação denominada “Dia sem câncer de próstata”. Ao todo, 100 homens foram examinados.

A ação foi realizada em parceria com o médico urologista Marcus Zionede, em alusão à campanha “Novembro Azul”, que promove a prevenção da saúde do homem.

Segundo o agente administrativo do hospital de Santana Jhonny Fábio Mendes, a programação iniciou há 15 dias, com o chamamento dos homens para a ação.

“Nós fizemos a mobilização com carro som nos bairros e em unidades básicas de saúde, para que os homens que correspondem à faixa etária comparecessem hoje. Além de fazer o exame, organizamos para que este paciente, se caso identificada alguma anomalia na próstata, retorne ao hospital para que seja feito o tratamento”, falou Mendes.

Pela manhã, foram atendidos 50 homens. Em cinco deles foram detectadas anomalias, e, em dois, nódulos que podem ser identificados como câncer. Para todos esses casos foi solicitado retorno para uma consulta urológica. Durante a tarde, houve mais atendimentos.

“Para os casos em que foram identificados nódulos, será feito o PSA e um ultrassom. Havendo diagnóstico, com a biopsia poderemos definir o procedimento cirúrgico, que é feito aqui mesmo no hospital”, explicou o médico urologista Marcus Zionede.

Ainda segundo o médico, desde que foram iniciadas as ações, há quatro anos, quase 4 mil homens já foram examinados na unidade. Com 53 anos, Reginaldo Fernandes foi um dos que participou do mutirão. Para ele, o preconceito não pode ser maior que a preocupação e cuidados com a saúde.
“Fiquei sabendo da ação, e, como estou na idade indicada, vim fazer o exame. Felizmente, não deu alteração nenhuma, mas, precisava vir para ver. Eu acho que esse cuidado tem que ser maior do que o preconceito, até porque é melhor fazer o exame do que ser pego de surpresa pelo câncer”, sugeriu Fernandes.


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