Cidades

Operação tapa buracos nas rodovias estaduais inicia segunda-fe

Serão priorizadas no trecho em torno da Unifap, em horários de menor fluxo veicular, incluindo os sábados



 

Nesta segunda-feira, 2, a Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) começa as ações de tapa buracos em toda a malha rodoviária do centro urbano, iniciando pela rodovia Juscelino Kubitschek (JK). As obras serão priorizadas no trecho em torno da Universidade Federal do Amapá (Unifap), em horários de menor fluxo veicular, incluindo aos sábados.

A programação inicial prevê duas frentes de serviço dedicadas à JK, uma vez que, a Setrap realizou um levantamento das rodovias e já iniciou os reparos nos buracos e falhas de maiores dimensões na pista rolante. As rodovias Duca Serra, AP 70 e posteriormente AP 210 serão as próximas vias a receberem correção. Em uma segunda etapa, ocorrerão as manutenções.

Segundo o secretário de Transportes, Odival Monterrozo, o cronograma previa o início do serviço de tapa buraco há um mês, mas uma dívida no valor de R$ 3,5 milhões, adquirida na gestão passada, impediu o repasse de produtos betuminosos e diesel, essenciais na produção da massa asfáltica.

O envio dos produtos fornecidos pela Petrobras ficou condicionado ao pagamento da dívida. Após negociação, o Estado parcelou o débito em três prestações e a estatal se comprometeu a enviar o material, após o pagamento da segunda parcela.

Monterrozo explica que, a primeira parcela foi paga há cerca de 20 dias, no valor de R$ 1,2 milhão e, a segunda parcela, na terça-feira, dia 24, onde foram pagos mais R$ 800 mil. “Com esses pagamentos a Petrobras nos deu a previsão de envio de diesel na quinta-feira, dia 26 de fevereiro e, dos produtos betuminosos, na próxima segunda”.

Monterrozo acrescenta que, para adiantar os trabalhos, a secretaria emprestou 5 mil litros de óleo diesel, que deu início a usinagem de produto betuminoso. “Para fazer o tapa-buraco, precisamos de produtos betuminosos, derivado do petróleo. Além disso, precisamos de óleo diesel para colocar a usina para funcionar. Por isso, a ausência desse material gerou um atraso no início das obras e a nossa programação foi alterada”.

Paralelamente às medidas anunciadas, a Setrap também iniciou uma negociação com o fornecedor de areia e cimento. “Temos uma quantidade para iniciar os serviços, mas não para fazer toda a recuperação corretiva”, aponta.


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