Cidades

Palestra marca comemoração do Dia do Auditor Fiscal no Amapá

Sonegação fiscal é maior que os orçamentos da União destinados a Saúde e Educação.


Foi realizada nesta sexta-feira, 21, no auditório do Museu Sacaca, em Macapá, uma programação para comemorar o Dia do Auditor Fiscal e do Fiscal da Receita Estadual. Como parte das comemorações, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), com apoio direto do Grupo de Educação Fiscal Estadual (Gefe) e do Sindicato dos Auditores e Fiscais da Receita do Estado do Amapá, foi proferida uma palestra com o tema – “Educação Fiscal e Cidadania”, ministrada pela procuradora da Fazenda Nacional, Regina Tamami Hirose.

 

Durante a palestra, a procuradora mostrou em diversos pontos que o cidadão não conhece a importância de pagar seus impostos e como a sonegação influencia diretamente nas políticas públicas dos governos municipais, estaduais e federal. “Nosso cidadão não imagina que o recurso que deixa de entrar com o não pagamento do IPTU, por exemplo, é menos asfalto, mas isso não está explícito para o cidadão. Além disso, a sonegação fiscal por parte de grandes empresas e empreendimentos deixa uma lacuna enorme na arrecadação brasileira, que chega a ser 10% do PIB do país”, esclareceu Regina Hirose.

 

A secretária adjunta da Sefaz, Neiva Nunes, destacou a importância da classe no momento de crise que o Brasil passa. “Temos uma grande missão, que é ajudar de forma direta o país ou mesmo os estados e municípios a arrecadarem recursos para trabalhar suas políticas voltadas à sociedade, e certamente, hoje, temos o reconhecimento por parte de todas as vertentes da importância da nossa classe, mas é claro que precisamos dar uma maior visibilidade do nosso trabalho para a coletividade, e assim, o povo ter mais clareza do que realmente fazemos”, destacou Neiva.

 

Durante o encontro dos servidores da Sefaz, foi apresentado o “Sonegômetro”, que faz uma demonstração da estimativa das perdas que o Brasil sofre com a sonegação de impostos. Desde o dia 1º de janeiro de 2018 até 21 de setembro, já foram sonegados mais de R$ 410 bilhões. Significa que algo em torno de 10% do PIB brasileiro é sonegado. Esse valor perdido é maior que os orçamentos da União em 2017, destinados à Saúde e Educação.


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