Cidades

PNAD 2015:rendimentos caem 10,8% no Amapá, diz IBGE

A PNAD mostra também que, com uma queda mais intensa para os homens do que para as mulheres, houve redução na desigualdade entre os rendimentos masculino e feminino, de 85,4% para 95,1% entre 2014 e 2015.


Agência do Trabalhador no Setor Comercial Sul Agência do Trabalhador, Setor Comercial Sul, Plano Piloto, Brasília, DF, Brasil 25/10/2016 Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília.

De 2014 para 2015, o rendimento real (corrigido pela inflação) de todos os trabalhos passou de R$ 1.859 para R$ 1.658 (menos 10,8%). É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015, cuja Síntese de Indicadores o IBGE divulga nesta sexta-feira (25/11) pela última vez, encerrando um ciclo de 49 anos, iniciado com a primeira PNAD, em 1967. A partir de 2017, as principais informações sobre as características da população, de educação, trabalho, rendimento e habitação terão como fonte a PNAD Contínua.

A PNAD mostra também que, com uma queda mais intensa para os homens do que para as mulheres, houve redução na desigualdade entre os rendimentos masculino e feminino, de 85,4% para 95,1% entre 2014 e 2015.

Entre 2014 e 2015, observou-se queda na população ocupada, que perdeu cerca de 25 mil pessoas (-7,8%). Entre os grupamentos de atividade, a educação, saúde e serviços sociais registrou a maior perda, com cerca de 10 mil ocupados a menos (-20,4%). Em relação a 2014, a participação dos empregados entre os ocupados caiu de 61,6% para 60,0%, enquanto a dos conta-própria cresceu de 25,3% para 28,8%.

Além disso, 19 mil ocupados deixaram de contribuir para a previdência. O mercado de trabalho mostrou, ainda, aumento de 9,1% da população desocupada (mais de 3 mil pessoas), que chegou a 36 mil pessoas de 15 anos ou mais de idade em 2015.

A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade apresentou aumento de 1,7 ponto percentual e foi estimada em 5,9% (32 mil analfabetos) em 2015, frente a 4,1% (22 mil) em 2014 e 8,5% (31 mil) em 2004. A proporção de crianças de 4 a 5 anos frequentando escola apresentou aumento. Em 2014, era de 52,5%; em 2015 este percentual passou para 57,8%.

Pela primeira vez desde 2006, caiu o número de domicílios com microcomputador (de 74 mil em 2014 para 64 mil em 2015). O percentual de domicílios atendidos por rede coletora de esgoto passou de 12,1% em 2014 para 4,6% em 2015, uma redução de 15 mil. Já os domicílios atendidos por coleta de lixo (83,8%), e iluminação elétrica (99,4%) mantiveram as mesmas proporções na comparação com 2014.

É possível acessar todos os resultados da PNAD 2015 no endereço http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2015/default.shtm.


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