Cidades

Pneumologista explica mais sobre a atuação do vírus nos pulmões

O médico explica sobre os primeiros sintomas da doença e alerta que a dor de garganta é um dos primeiros sintomas, seguida da coriza, febre e falta de ar.


  • Marcella Palheta

Da Redação

 

 

O médico pneumologista Paulo Sérgio Picanço fez um detalhamento de como o coronavírus age no corpo, e, principalmente, nos pulmões do paciente infectado, comprometendo o funcionamento do organismo e levando até mesmo à morte. Ele detalhou o caso durante entrevista na manhã desta quarta-feira (03) ao programa radiofônico LuizMeloEntrevista (Diário 90,9FM).

 

“A evolução do contágio e complicações provocadas pelo coronavirus são muito rápidas. Você começou a tossir, começou a ter febre, não fique em casa. Procure um profissional o mais rápido possível, porque o vírus é muito rápido e leva à morte, se não combatido no início”, explica Paulo.

 

Além disso, o médico relata que o vírus, após a entrada pelas vias aéreas, busca órgãos, como os pulmões, além de outros. O paciente acaba desenvolvendo a doença de forma mais severa, com características da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

 

“Por que o pulmão? Porque a porta de entrada do vírus é pelas vias aéreas [boca, nariz, olhos e às vezes o ouvido]. Então, ele [vírus] vai direto paro o pulmão. Não podemos dar tempo pro coronavírus porque ele se replica muito rápido”, alerta.

 

O médico explica também sobre os primeiros sintomas da doença e alerta que a dor de garganta é um dos primeiros sintomas, seguida da coriza, febre e falta de ar. Quando a pessoa sentir esses sintomas, precisa procurar um médico. O especialista disse mais de uma vez que a doença avança de forma avassaladora. Depois que o vírus chega nos pulmões, ataca o resto dos órgãos, como coração e rins.

 

“O vírus ataca o pulmão todo, porém, me parece que ele se comporta como o sarampo e varicela. Quando sai do corpo, não deixa nenhuma sequela. Inclusive, as lesões em vidro fosco desaparecem. O coronavirus desaparece como se nada tivesse acontecido.”

 

Quando questionado sobre a hidroxocloroquina nos tratamentos, o médico explicou que em seu consultório é pouco utilizada. O que ele observa é que a azitromicina e ivermectina dão um resultado positivo.

 

“E assim, hoje, e já há alguns dias, eu não tenho recebido casos novos no meu consultório. Só temos recebido casos antigos para ver como as coisas estão no pulmão”, aditou o pneumologista.


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