Cidades

Prevenção: governo inicia distribuição de mais de 700 mil preservativos em eventos carnavalescos

Meta é incentivar a proteção, evitando o aumento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s)


Para incentivar a proteção de quem participa dos eventos carnavalescos, a Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) já iniciou a distribuição de 700 mil preservativos, 500 mil masculinos e 120 mil femininos. O objetivo é evitar o aumento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) durante as festas.

 

A Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF) é o setor responsável por fazer a entrega aos municípios, que irão distribuir os insumos. Já as empresas públicas e privadas podem fazer a retirada no prédio da SVS, na Avenida 13 de Setembro, nº 1889, bairro Buritizal.

 

Também haverá dispensadores de preservativos nos locais de eventos. No Sambódromo, palco do desfile oficial das escolas de samba, a distribuição será feita na Central do Carnaval. No dia da A Banda, a SVS prevê a distribuição de mais 20 mil camisinhas masculinas.

 

Reforço na proteção

A superintendente de Vigilância em Saúde, Margarete Gomes, mencionou que o foco é a redução dos casos de IST’s no estado.

 

“A camisinha é o único meio eficaz de proteção, por isso a importância de trabalharmos a prevenção neste período”, destacou Margarete Gomes.

 

O gerente da Unidade de Doenças Transmissíveis (UDT), Ivon Cardoso, lembra que Aids, sífilis e hepatites virais são algumas doenças que podem ser transmitidas através de uma relação sexual desprotegida.

 

“São doenças de relevância em saúde pública, que não estão restritas a grupos específicos, mas podem atingir a toda a população, com consequências graves. E a melhor forma de combater as ISTs é usando camisinha”, concluiu Ivon Cardoso.

 

Dados do Amapá

As infecções transmitidas por relação sexual são causadas por mais de 30 vírus e bactérias através do contato, sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada.

 

Usar preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das IST’s, em especial do vírus da Aids, o HIV.

 

Dados da SVS mostram que, em 2022, 67 casos de Aids foram registrados no Amapá. Já os números de pessoas com o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Humana (HIV) – mas sem a manifestação da Aids – foram bem mais expressivos, com 1.898 registros.

 

As IST’s mais frequentes nos relatórios da SVS são: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C.

 


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