Cidades

Profissionais encerram debate sobre base nacional comum curricular

Encerrou na quarta-feira, 3, as discussões sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).


Mais de 200 profissionais discutiram todos os componentes curriculares do Ensino Fundamental e Médio, além da Educação Infantil, durante encontro nas escolas Graziela Reis e Gabriel de Almeida Café. A finalidade foi a implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a Base Nacional Comum Curricular das respectivas etapas.

Para atingir os objetivos todas as unidades da Federação estão organizadas através de uma comissão formada por professores de universidades, institutos federais, além de especialistas e professores das redes de ensino de todos os Estados. Após os encontros estaduais será encaminhado o documento produzido com as sugestões que deverão ser levados à consulta pública on-line, em uma página da BNCC no site do Ministério da Educação (MEC).

De acordo com a secretária de Estado da Educação, Conceição Medeiros, a Comissão Estadual da Base Nacional Comum Curricular iniciou os trabalhos relacionados ao documento em junho de 2015 e procurou conscientizar a população sobre a importância do diálogo com a consulta pública que visava receber contribuições de indivíduos, instituições e escolas para o texto da Base Nacional Comum Curricular.

“Na prática, o que se pretende é definir quais conteúdos devem ser trabalhados em sala de aula a cada ano escolar e como deverão ser determinados os conhecimentos e as habilidades que cada estudante deverá aprender no decorrer de toda a educação básica”, reitera Medeiros.

Para Kátia Fonseca, professora da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e integrante da comissão organizadora da BNCC, a responsabilidade da construção do documento base é coletiva e visa trabalhar através de grupos o viés político e pedagógico do currículo nacional.

“O principal desafio é conseguirmos identificar de fato o que num país de dimensões continentais consegue demarcar como conhecimento a ser aplicado de maneira comum e para todos. E na sequência identificar para, além do que é comum, as especificidades e reservar lugar para isso dentro do currículo”, destacou.


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