Cidades

Reitora da Unifap que obra do Hospital Universitário será normalizada na quarta-feira

Eliane Supérti confirma que paralisação parcial se deveu a falta de cimento em Macapá por causa da greve dos caminheiros.


Ouvida com exclusividade nesta segunda-feira (04) pela bancada do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), a reitora de Universidade Federal do Amapá (Unifap) Eliane Supérti, confirmou que houve paralisação parcial na obra do Hospital Universitário (HU) na semana passada por causa da greve dos caminhoneiros, que impediu a chegada de cimento em Macapá. Mas ela garantiu que a partir de quarta-feira (06) o ritmo dos serviços voltarão à normalidade.

 

Ainda de acordo com a reitora, informações divulgadas pelas redes sociais dando conta de que a paralisação se deu por causa da demissão de funcionários não procedem. Ela explicou que de fato o consórcio responsável pela obra demitiu funcionários cujos serviços foram concluídos, mas que em contrapartida outros trabalhadores foram contratados para dar prosseguimento ao cronograma estabelecido, com o início de uma nova fase.

 

“O que está acontecendo é por conta do desabastecimento em decorrência da greve, principalmente de cimento. O Hospital Universitário tem várias fases de construção; vencemos a armação e a concretagem e agora vai ser iniciado o acabamento interno e externo. A expectativa da empresa é que até o no máximo na quarta-feira desta semana os serviços voltem à normalidade. Quanto às demissões, absolutamente nada tiveram a ver com a paralisação parcial, mas sim porque algumas frentes foram desmobilizadas, como de carpinteiros e armadores, mas tivemos a contratação de 78 outros funcionários, principalmente pedreiros e serventes”, explicou Supérti.

 

A reitora comentou sobre a repercussão da paralisação parcial da obra pelas redes sociais: “Fico contente vendo a comunidade participando desse processo, mas quero acalmar dizendo que temos o cronograma adiantado e não temos nenhum problema de pagamento; o responsável pelo consórcio me disse que os fornecedores estão todos pagos. A previsão é que a obra seja provisoriamente entregue por volta de julho de 2019 e entrará na fase das últimas verificações; como se trata de uma obra grandiosa deverá levar entre 60 e 90 dias; creio que, se mantido o ritmo dos serviços e do repasse de recursos, o prédio será entregue definitivamente em setembro, no mais tardar até final de outubro”.


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