Cidades

Rodoviários confirmam paralisação do sistema de transporte coletivo nesta quarta-feira

Setap acusa presidente do Sincotrap, Max Nunes, de condicionar greve à readmissão de sua esposa, pela SiãoTur. Genival Cruz nega, afirmando que acusação é improcedente.


O Sindicato dos Rodoviários (Sincotrap) realizou na manhã desta terça-feira um ato público em frente à sede do Sindicato das Empresas Transporte Coletivo (Setap) em preparação à paralisação do sistema de transporte coletivo do Amapá. Conforme explicou o vice-presidente do Sincotrap, Gemival Cruz, o ato público realizado pela manhã foi em preparação à greve.

Questionado sobre a acusação do Setap de que a greve estaria sendo usada como “moeda de troca” para forçar a readmissão, pela SiãoTur, da esposa do presidente do sindicato, Max Nunes, Genival disse que “uma coisa não tem nada a ver com a outra” e acusou o presidente do Setap, que também é proprietário da SiãoTur de tentar desacreditar o movimento.

Ainda de acordo com Genival Cruz, a paralisação só não ocorrerá se a SiãoTur atualizar a folha de pagamento. “Essa nota do Setap é extremamente ridícula; o Setap desestabilizar o movimento jogando essa nota vergonha, na tentativa de jogar a população contra os trabalhos; nas realidade essa atraso não é de hoje, vem de há muito tempo, é recorrente, e agora chegou a uma situação insustentável, com dois meses de atraso; uma coisa não tem nada a ver com a outra, porque a esposa do Max foi demitida há mais de dois anos; só resta fazer protesto, a paralisação está mantida e só não ocorrerá se a SiãoTur pagar todo mundo hoje”, destacou.


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