Cidades

‘Se não tiver governabilidade, não tem governo’, diz vice Mich

Coordenador político do Palácio do Planalto, o vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou que o governo precisa de apoio político para conduzir seus projetos. Segundo o peemedebista, “se não tiver governabilidade, não tem governo”.



 

Na visão do vice, para garantir a governabilidade e o avanço do país é necessário que exista uma boa relação entre Executivo e Legislativo. “Evidentemente, em um país em que você tem 32 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral e tantos outros que podem surgir, você precisa ter uma coalizão governamental. É por isso que disse, a governabilidade vem precisamente para sustentar o governo. Se você não tiver a governabilidade, você não tem governo”, afirmou o vice-presidente após palestrar nesta manhã em seminário organizado pelo Instituto de Direito Público (IDP), em Brasília. “Se tiver um Congresso Nacional inteiramente contrário, você não consegue levar adiante os projetos do Executivo”, complementou.

Michel Temer ponderou ainda que a governabilidade do país passa pela governança. “Quando falo em governança, é porque hoje em dia há uma conjunção muito grande de entidades não estatais, nas organizações não governamentais, por exemplo, que também fazem parte porque tem uma função consultiva, uma função reivindicatória que serão sempre levadas em conta pelo governo”.

Nesta segunda-feira (8), diante das constantes críticas da base governista e da oposição à atual política econômica, o vice-presidente saiu em defesa do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Para Temer, em vez de ser tratado como um “Judas”, o titular da Fazenda deveria ser tratado como “Jesus Cristo”, que foi crucificado, mas obteve posteriormente uma “vitória extraordinária”.

Levy passou a ser alvo de questionamentos, depois que propôs um pacote de ajuste fiscal para tentar reduzir gastos e reequilibrar as contas da União. Entre essas iniciativas estão medidas provisórias e projetos de lei que, entre outros pontos, alteram o acesso da população a benefícios trabalhistas e modificam a desoneração da folha de pagamento das empresas. “Ele [Levy] tem que ser tratado como Cristo, que sofreu muito, foi crucificado, mas teve uma vitória extraordinária e que deixou um exemplo magnífico e extraordinário para todo o mundo.


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