A importância da diversidade cultural e religiosa foi discutida no IX Seminário das Religiões Africanas do Amapá, que aconteceu nessa sexta-feira, 08, no Museu Sacaca, e foi promovido pelas instituições representativas das religiões de matriz africana e contou com o apoio da Secretaria Extraordinária de Políticas para os Afrodescendentes (Seafro) e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
O evento teve apresentação cultural, louvação aos ancestrais e ciclo de palestras. A programação continua até este domingo, 10, no terreiro do Pai Salvino. Além da Federação de Cultos Afro-religiosos de Umbanda e Mina Nagô do Amapá (Fecarumina/AP), o congresso foi organizado pela Liga das Instituições Religiosas Afro-ameríndias do Amapá, Associação Beneficente do Yle da Oxum Apara e Instituto Cultural e Educacional Nina Souza.
Segundo a presidente da Fecarumina/AP, Mãe Lolete, o seminário marca o Dia Estadual dos Cultos Afro-brasileiros, comemorado no dia 8 de maio. “Sempre procuramos diminuir o preconceito e, por isso, foi importante o apoio do Governo do Amapá, que ajudou a divulgar a nossa cultura”, disse.
O titular da Secult, Disney Silva, ressaltou que é importante debater sobre a tolerância e respeito religioso. Ele ainda afirmou que o combate a todo tipo de discriminação depende da união de todos. “As religiões de matriz africana fazem parte da nossa sociedade e o governo busca fortalecer essa cultura. Pretendemos que, nos próximos anos, o seminário seja comemorado em todos os terreiros”, destacou.
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