Cidades

Setap acusa presidente do Sincotrap de usar ameaça de greve como “moeda de troca”

Sindicalista Max Deles chegou a propor abortar o movimento paredista se a esposa fosse readmitida


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) tranquilizou a população de que não haverá paralisação no próximo dia 13 de março, conforme teria sido anunciado nos meios de comunicação pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sincotrap), Max Deles.

Uma assembleia geral ocorrido na semana passada teria deliberado sobre a paralisação. No entanto a reunião, ocorrida em dois turnos, foi irregular e ilegal. No primeiro turno (manhã) estavam presentes 13 rodoviários. No segundo (tarde) tinham apenas 16. Dos presentes nas duas reuniões, sete são membros da diretoria do Sincotrap.

No final da tarde desta segunda-feira, 11, o presidente do Setap, Décio Melo, enviou comunicado aos rodoviários, por meio do vice-presidente do Sincotrap, Genival Cruz,  esclarecendo que os salários estão sendo integralmente regularizados. O atraso ocorreu, segundo o comunicado, em função dos compromissos de pagamento de proventos, férias e terceiro salário, nos meses de dezembro e janeiro, justamente quando há redução de receita e diminuição no número de passageiros, por conta das férias escolares, principalmente.

O Setap acusa o presidente do Sincotrap, Max Deles, de tentar usar a ameaça de greve como moeda de troca para benefício próprio. É que ele chegou a propor ao sindicato das empresas de não realizar o movimento paredista caso fossem reintegrados três rodoviários demitidos por justa causa em função de conduta inadequada, inclusive a própria esposa do sindicalista. “Max Deles tenta usar a categoria para interesses pessoais através de uma ameaça de paralisação ilegítima”, afirmou o porta-voz do Setap.


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