Setap afirma que ônibus circularão normalmente na sexta-feira, 28
Presidente do Setap, Décio Melo, afirmou que Genival Cruz (presidente do Sincotrap) tenta usar movimento nacional para fazer politicagem.
Elden Carlos
Editor de Cidades
O presidente das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap), Décio Melo, afirmou na tarde dessa terça-feira, 25, em entrevista à Rádio Diário (90.9FM), que as empresas de ônibus da capital não irão suspender a prestação do serviço na próxima sexta-feira, 28, quando ocorre uma mobilização nacional contra a aprovação da reforma trabalhista, previdenciária e a terceirização.
Décio Melo se posicionou sobre o tema após o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Amapá (Sincotrap), Genival Cruz, afirmar em entrevista – também na Diário FM – que os rodoviários iriam permanecer nas garagens das empresas até às 8h, e que somente após esse horário é que as linhas iriam operar normalmente.
“Causa-nos surpresa o senhor Genival afirmar que as empresas irão parar o serviço durante esse período. O que ele quer mesmo é fazer política em cima das empresas e dos trabalhadores, e isso é uma verdadeira brincadeira com a população. Quero tranquilizar os usuários do sistema de que isso jamais irá acontecer. As frotas irão circular normalmente, tanto na capital, quanto nas linhas intermunicipais. Ele [Genival] não pode misturar política com assuntos sindicais. Na verdade, ele quer fazer a festa dele com o chapéu dos outros”, declarou o presidente.
O presidente do Setap lembrou que na semana passada recebeu em seu gabinete o representante dos trabalhadores rodoviários, e que dessa reunião resultou um reajuste linear de cerca de 11%, sendo que pelo menos 6,5% são sobre os vencimentos dos trabalhadores, o que sobrepôs a inflação calculada em aproximadamente 4,5% no período.
Além disso, segundo Décio Melo, ainda houve o aumento no repasse do auxílio saúde que era de R$ 17 mil, subiu para R$ 25 mil e agora foi reajustado para R$ 27,5 mil. “São valores repassados ao Sincotrap para auxiliar na saúde dos trabalhadores. O que o presidente faz com esse dinheiro não sabemos, mas são coisas que ele faz questão de não divulgar”, concluiu.
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