Cidades

Unifap sobe cinco posições no ranking universitário da Folha de S. Paulo

Os dados que compõem os indicadores são retirados do Censo da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) e do Enade, entre outros.


Universidade Federal do Amapá

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) avançou cinco posições no Ranking Universitário Folha (RUF), do jornal Folha de S. Paulo, passando da 159ª posição em 2017 para a 154ª posição neste ano. O RUF é uma avaliação anual do ensino superior brasileiro feita pelo jornal desde 2012 e classifica 196 universidades brasileiras, públicas e privadas, de todas as regiões do país. O resultado deste ano foi publicado na segunda-feira, 1º de outubro.

 

O RUF avalia as universidades a partir de cinco indicadores: pesquisa acadêmica, internacionalização, inovação, qualidade do ensino e percepção do mercado. A universidade avaliada recebe notas em cada um desses indicadores e a nota final é a soma das notas dos indicadores, totalizando o máximo de cem pontos.

 

Ensino e inovação foram os dois indicadores que impulsionaram o avanço da Unifap na edição deste ano do ranking da Folha S. Paulo. Em 2017, a Universidade estava na 162ª posição e, em 2018, subiu para a 138ª. Até o ano passado, a Instituição não tinha posicionamento no quesito “inovação” por ainda não terem sido contabilizados as nove patentes da Instituição depositadas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Nesta edição, a Unifap ficou na 157ª posição.

 

Novidades na metodologia
Segundo o site do RUF, a forma de contabilizar os indicadores do ranking foi modificada neste ano. Uma das novidades é que o indicador “inovação” passou a incluir, além das patentes solicitadas, a quantidade de estudos acadêmicos publicado pelas universidades em parceria com o setor produtivo.

 

Outra mudança foi a ampliação do recorte temporal da coleta de dados referentes à produção científica, que passou de dois para cinco anos. O RUF também aumentou o valor dado ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que passou a valer quatro pontos – o dobro do que valia na edição do ano passado.

 

Os dados que compõem os indicadores são retirados do Censo da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), do Enade, da biblioteca eletrônica de periódicos científicos SciELO, da base de dados de identificação de artigos Web of Science, do Inpi, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de fundações estaduais de fomento à ciência e de duas pesquisas nacionais do Datafolha. São avaliados os 40 cursos de graduação com maior quantidade de alunos matriculados no país. A Unifap teve 23 cursos avaliados.


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