Esportes

Obras de revitalização do Glicerão ficam para 2018

De acordo com a Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer (Comel), a Prefeitura de Macapá deve fazer licitação para contratação de nova empresa em janeiro de 2018, mas não há data para que as reformas iniciem de fato.


Anunciada para o segundo semestre de 2017, as reformas emergenciais no estádio ‘Glicério Marques’, mais conhecido como ‘Gigante da Favela’, estão sem data para acontecer. O projeto, orçado em R$ 8 milhões, está sob análise da Caixa Econômica Federal, responsável pelas linhas de crédito.

De acordo com a Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer (Comel), a Prefeitura de Macapá deve fazer licitação para contratação de nova empresa em janeiro de 2018, mas não há data para que as reformas iniciem de fato.

A obra completa no Gigante da Favela está orçada em R$ 20 milhões, dinheiro que a prefeitura, que gere o estádio, não tem. Então serão feitas apenas reformas emergenciais, como arquibancada, campo e pintura para deixar o estádio apto a receber partidas oficiais, o que não acontece desde 2014.

“O projeto do estádio foi readequado e mandado para a Caixa Econômica, que é a nossa parceira nessa reforma. Estamos esperando o aval do banco para liberar a construção e em janeiro faremos a licitação para começar as obras. A reforma, porém, não tem data definida para começar, só depois que a gente encerrar todos os trâmites licitatórios”, disse o coordenador da Comel, Léo Sávio.
Em julho, uma equipe de limpeza da Prefeitura de Macapá tirou algumas estruturas que estavam deterioradas da obra antiga para a construção de uma segunda arquibancada que nunca chegou a ser concluída, mas parou por ai.
Em agosto de 2015 o Ministério Público do Estado recomendou que não fossem realizadas partidas naquele palco, pois o local não atende aos quesitos do Estatuto do Torcedor. A última vez que a bola rolou no gramado do Gigante foi em partida válida pelo Campeonato Amapaense na final de 2014, quando o Santos-AP conquistou o título do estadual em cima do São Paulo-AP.

Daqui a um pouco mais de dois meses, em janeiro, o Gigante da Favela completará 68 anos de existência, sendo cinco meses mais velho que um dos maiores estádios do mundo, o Maracanã, no Rio de Janeiro. O Glicério nunca foi palco de Copa do Mundo, Libertadores ou Brasileiro, mas tem muitas histórias sobre o Copão da Amazônia, ‘Amapazão’, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro Série D e reviravoltas incríveis no futebol amapaense.


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