Política

Associação de moradores do Macapaba busca apoio do MP para realizar eleição

O presidente da associação, José Aldenir Carvalho (Dennis), disse que procurou o Ministério Público porque na primeira eleição, em 2015, foram orientados pelo MP Comunitário, que viabilizou um processo transparente e de acordo com a vontade da maioria.


Paulo Silva
Editoria de Política

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Centro de Apoio Operacional da Cidadania/MP Comunitário, reuniu com lideranças e diretoria da Associação de Moradores do Residencial Macapaba (Asmorema), para dar apoio na eleição que escolherá o novo presidente que deverá comandar a entidade nos próximos dois anos. Foi a terceira reunião realizada no Complexo Cidadão da Zona Norte, para tratar do pleito e definir como será o processo a ser aprovado em asssembleia geral no residencial.

O presidente da associação, José Aldenir Carvalho (Dennis), disse que procurou o Ministério Público porque na primeira eleição, em 2015, foram orientados pelo MP Comunitário, que viabilizou um processo transparente e de acordo com a vontade da maioria. “Tivemos um respaldo muito grande devido essa participação do MP Comunitário e explicamos ao promotor Paulo Celso a importância de se prosseguir com esse apoio. Somos, hoje, em torno de 17 mil moradores que vamos chamar para cadastrar, para que eles também possam ter essa responsabilidade de cuidar do nosso residencial. E o MP é o nosso grande parceiro nessa organização”, sustentou o líder comunitário.

O gerente do MP Comunitário, José Villas Boas, explicou que esse trabalho é de agenda de construção das etapas da eleição de forma preventiva, pois quando não há uma orientação correta, o resultado geralmente é conflituoso e acaba por gerar uma grande demanda para mediação pelo MP-AP.

“Alinhavamos aqui um acordo com alguns pensamentos e regras acerca de um entendimento para o processo eleitoral, que depois é levado para a Assembleia Geral dos moradores para serem referendados. É muito complexo fazer uma eleição dentro do Macapaba, porque há muito assédio partidário e grande movimentação política, e nós, do MP, trabalhamos com neutralidade, participação e colaboração, de modo que a comunidade eleja aquele representante mais legítimo”, justificou Villas Boas.

“Essa condução de certa forma vai além das atribuições do Ministério Público, mas o que está sendo feito pelo MP Comunitário, e até é da sua natureza, é se antecipar ao conflito. Então, já percebendo que essa escolha poderá gerar um descontentamento, em face de um número muito grande de pessoas envolvidas, nós estamos passando as orientações para que o processo seja conduzido da melhor forma possível e com transparência”, manifestou Paulo Celso Ramos, titular da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Cons titucionais e coordenador do CAOCid.


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