Política

Caetano Bentes presta solidariedade a famílias vítimas de assassinatos

Bentes, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Macapá, afirma que é preciso respostas imediatas sob pena da sociedade experimentar o sentimento de desamparo em relação aos órgãos de segurança pública.


O vereador Caetano Bentes (PSC) prestou solidariedade às famílias vítimas de dois assassinatos ocorridos no final de semana e na segunda-feira, 17, quando jovens perderam a vida em situações que ela classificou como brutais. Num dos casos, um jovem publicitário foi esfaqueado até a morte durante assalto quando saía da Igreja. Ele não reagiu. No outro, um secretário parlamentar da Assembleia Legislativa foi assassinado na frente da própria casa no início da noite.

Bentes, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Macapá, afirma que é preciso respostas imediatas sob pena da sociedade experimentar o sentimento de desamparo em relação aos órgãos de segurança pública. “Já há o sentimento de revolta e indignação. Mas não podemos deixar que isso progrida para o sentimento de desemparo. Quando isso acontece, a sociedade deixa de acreditar nas respostas das autoridades e surgem episódios como os que temos vistos nas redes sociais, de justiça com as próprias mãos”, declarou.

Segundo Bentes, a violência é um dos problemas mais graves e presentes na vida dos amapaenses. Mas para a parcela de jovens da população, esse problema toma proporções de tragédia. Segundo os dados do estudo Mapa da Violência 2015: adolescentes de 16 e 17 anos do Brasil, as mortes de jovens por causas naturais diminuíram significativamente desde a década de 1980, em contraste com o aumento por causas não naturais, entre as quais se destaca a disparada no número de mortes por homicídios.

Embora o estudo revele que o Amapá apareça como um dos estados em que a morte de jovens reduziu, Caetano afirma que os números são ainda muito tímidos. Em 2005 foram 112 jovens amapaenses assassinados. Em 2015 esse número caiu para 99, mas dados não oficiais contabilizam mais de 100 óbitos em 2016.

Em março deste ano, o vereador promoveu uma audiência pública onde a questão dos moradores de rua foi discutida, Pelo menos uma em cada quatro pessoas que moram nas ruas são jovens entre 17 e 30 anos. No caso dos homicídios, metade das mortes tem relação com drogas ou consumo de álcool.

“Não podemos ficar inertes. Esse é um problema que envolve todas as esferas de poder. Pelo menos na Câmara, não me calarei”, afirmou Bentes.

Gabinete Vereador Caetano Bentes
Texto: José Marques Jardim


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