Política

Clécio diz que projeto político para 2022 foi temporariamente suspenso por causa da pandemia

Ex-prefeito afirmou durante sua primeira entrevista, após ter deixado o cargo de prefeito de Macapá, que projeto político para 2022 está sendo formatado, mas que conversações foram temporariamente suspensas por causa da luta contra à pandemia.


Foto Arquivo: Joelson Palheta/DA

Elden Carlos
Editor-chefe

Desde seu último ato oficial como gestor de Macapá, no dia 1º de janeiro, quando passou a faixa ao prefeito eleito, Antônio Furlan (Cidadania) Clécio Luis (sem partido) deixou o cenário político para descansar e cuidar da vida pessoal e da família, como disse em sua primeira entrevista na manhã desta quinta-feira (08), ao programa radiofônico LuizMeloEntrevista (Diário 90,9FM), após três meses longe dos holofotes.

No dia em que completa 49 anos de idade, Clécio foi enfático ao afirmar que desenha um projeto político com seus apoiadores mirando as eleições de 2022. O nome dele aparece cotado para disputar o Palácio do Setentrião, sede do governo estadual, mas ele ainda não confirmou se de fato vai concorrer à cadeira de Waldez Góes.

“Temos, sim, um projeto político para 2022, mas, por ora, suspendemos essas conversações em razão do alastramento da pandemia. O momento agora é de preservar a vida e focar em ações que possam colaborar com o coletivo nesse enfrentamento ao novo coronavírus. Assim que as coisas melhorarem, retomaremos a construção desse projeto político”, disse o ex-prefeito da capital.

Sobre a questão partidária, Clécio declarou que ainda avalia o cenário para poder se acomodar dentro de uma nova legenda. Em 24 de agosto do ano passado ele entregou a carta de desfiliação da Rede Sustentabilidade, terminando o segundo mandato sem partido. “É um outro tema que estamos avaliando e em breve teremos uma definição”, complementou.

 

Gesto
Sobre sua data de aniversário, o ex-gestor disse que para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social decidiu arrecadar alimentos que serão doados por meios de entidades sociais. Em menos de uma semana já foram arrecadadas cerca de 800 cestas básicas.

“Surgiu a ideia de arrecadar alimentos. Alguns amigos me perguntaram o que eu queria ganhar, daí tivemos essa sacada de arrecadar alimentos. Entidades sociais e respeitadas como o Ijoma ficaram responsáveis pela arrecadação e distribuição desses produtos. Elas têm know-how. Não quero que os maldosos pensem que estamos nos aproveitando de um momento como esse. É uma forma de ajudar e toda a logística e escolha das famílias será feita por essas entidades. Esse é meu presente”, concluiu.


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