Política

Clécio Luís participa da inauguração da nova sede do Iphan no

Abertura da exposição “Jango – a nossa breve história” marcou evento



 

A exposição fotográfica “Jango – A nossa breve história” marcou a inauguração da nova sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Amapá. O prefeito Clécio Luís participou da cerimônia, que aconteceu na noite de quinta-feira, 25, e contou com a presença de vários representantes da cultura amapaense, além do filho do homenageado, João Vicente Goulart Filho, e do ministro da cultura, Juca Ferreira.

Com uma nova cara, a sede comporta um auditório e uma biblioteca especializada no tema Patrimônio Cultural no estado. A presidente nacional do Iphan, Jurema Machado, relembrou que a superintendência do Amapá existe de fato a partir de 2009, pois até então as questões eram tratadas a partir do Pará e, por ser nova, a mesma vive em constante busca por estruturação. “O nosso legado é trabalhar a cultura em favor de um desenvolvimento mais equilibrado, e por isso começamos no Pará com um pequeno número de bens tradicionais. Em Macapá temos a Fortaleza de São José, que é um bem importantíssimo para o estado”.

O Iphan/AP enfrentava dificuldades para desenvolver seu trabalho institucional como referência em Patrimônio Cultural. Agora, com a nova sede e com a posse do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, que aconteceu na manhã de quinta-feira, muitos processos começarão a ter andamento. O senador Randolfe Rodrigues disse que o processo para tornar o Marabaixo patrimônio imaterial do Brasil já está em andamento e ainda relembrou a importância de João Goulart para a história do Brasil. “Essa exposição tem tudo a ver com a nossa história. Nessas fotos temos o registro de momentos importantes para o país, e que até hoje fazem parte da nossa vida”.

O município de Macapá foi o primeiro do país a receber exposição fotográfica. Clécio Luís enfatizou a importância do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, pois agora será possível fazer os tombamentos, assim como os registros do patrimônio imaterial. “Essa exposição mostra desde a trajetória parlamentar de Jango até seu exílio. Ela nunca foi tão atual, por isso que ela acaba sendo pedagógica. Agora cabe a nós trazer à população para conhecer essa história”.
O ministro Juca Ferreira, que cumpriu uma vasta agenda em parceria com o Iphan no Amapá, enfatizou que a história de João Goulart foi interrompida, e junto com ela a do Brasil. “Vi com entusiasmo muitas ações culturais no Amapá, entre eles o CEU das Artes. Ele serve de exemplo para a crise que vivemos hoje, pois temos que encará-la com responsabilidade e com gestão compartilhada, pois é uma perplexidade ficarmos parados esperando apenas que ela passe, temos que encontrar alternativas para combatê-la”.


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