Política

Comissão de Agricultura da Alap planeja reuniões com autoridades do governo federal

Um dos objetivos da agenda em Brasília é fortalecer o setor da agricultura e da pesca no Amapá


A Comissão de Agricultura e Abastecimento (CAB) da Assembleia Legislativa do Amapá, presidida pelo deputado Junior Favacho (MDB), reuniu na manhã de segunda-feira (13) e aprovou requerimento sobre uma agenda institucional em Brasília, com data a ser determinada em nova reunião.

 

De acordo com a pauta, os parlamentares irão a reunião com o ministro Carlos Henrique Baqueta Fávaro, titular do Ministério da Agricultura e Pecuária, ministro da Pesca e Agricultura, André de Paula, e com o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Camilo Capiberibe. “Para que possamos desenvolver um trabalho no setor da agricultura e da pesca, o Amapá precisa ter esse link com o cenário nacional”, frisou Paulo Nogueira.

 

Junior Favacho destacou pontos da viagem à região dos Lagos, município de Tartarugalzinho, em companhia dos empresários e cofundadores da NextGen Hydrogen, Wesley Paul e Javier Romero. A empresa, com sede no Reino Unido, iniciou na última semana as negociações para o desenvolvimento e construção no Amapá de um complexo produtivo de hidrogênio verde e amônia verde.

 

A Next Hydrogen tem potencial para produção em larga escala de energia limpa, de descarbonização de cadeias produtivas como cimento, siderurgia, agricultura e fertilizante. “O Brasil não é autossuficiente na produção de fertilizantes, o produto usado aqui, a maior parte vem da Rússia. E, com o país em guerra, comprometeu o abastecimento elevando os preços, e sentimos esse reflexo no Amapá”, comentou o Favacho, informando que os empresários o convidaram para conhecer a tecnologia empregada na Noruega.

 

Júnior Favacho também citou a experiência adquirida na cidade de Diamantina (MG), um dos maiores produtores de porcos do Brasil. “Para termos uma agricultura e uma pecuária forte, a primeira coisa que temos que fazer é o nosso dever de casa. Temos que abrir o Amapá para o plantio de soja e milho”, frisou o parlamentar, finalizando que a comissão terá muito trabalho visando ajudar o crescimento do setor no Amapá.

 

Um dos dados que deixou os parlamentares revoltados, foi o envio de R$ 2 bi/ano para Chapecó (SC), derivado da compra de frangos abatidos. “Esse dinheiro poderia ser investido no Amapá”, comentou o deputado, questionando quanto os incentivos para o setor do agronegócio.

 


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