COP 25: governadores apresentam estratégias de desenvolvimento para a Amazônia Legal
‘2020 será um marco para os serviços ambientais’, disse Waldez Góes em discurso na COP 25.
Governadores da Amazônia Legal lideram vários painéis na COP 25. Os gestores apresentaram estratégias do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal para financiar o desenvolvimento com baixas emissões na Amazônia brasileira.
“Faremos chegar ao ministro Salles a carta dos governadores onde reafirmamos na Cúpula do Clima e no Vaticano, a realização do Amazon Madri na COP”, disse Góes, que é presidente do Consórcio.
“2020 será um marco para os serviços ambientais que garantem uma floresta em pé”, apontou Góes, que disse ainda que “é preciso avançar e consolidar estratégias, mas que os Estados da Amazônia tenham receptividade da comunidade internacional e que se valorize o esforço das populações tradicionais”.
Para o governador do Amazonas, Wilson Lima, “é preciso que as ações estratégicas, efetivamente, saiam do papel. As decisões do consórcio estão alinhadas com o Governo Federal e o Congresso Nacional”.
“O povo da Amazônia sempre fez sua parte na preservação. Quem mora lá tem maior interesse em preservar. Precisamos que o mundo nos apoie para nós desenvolvermos dentro do viés da preservação ambiental”, diz Lima.
Segundo Waldez, existem compromissos assumidos, mas a cobertura de saneamento básico na Amazônia não chega a 25%. “Um contrassenso porque defendemos a cadeia produtiva de baixo carbono e as pessoas que vivem na cidade têm carência de serviços básicos como saneamento, que causa prejuízos enormes aos rios e florestas da Amazônia”, ressalta.
Helder Barbalho, governador do Pará, afirma que é importante o momento de discussão do equilíbrio climático, sustentabilidade e o futuro da humanidade.
“É fundamental que possamos compreender a importância do protagonismo dos Estados. Isso requer a criação de estratégicas que construam soluções sustentáveis associado a palavra desenvolvimento”, finalizou Barbalho.
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