Política

Crime organizado se dissemina no país, diz Marcos Reátegui

Para o parlamentar, que também é delegado de carreira da Polícia Federal, o Amapá sempre foi um lugar pacato, mas a constatação de que tentáculos do crime organizado já chegaram ao estado pode ser feita diante das estatísticas da violência.


Lilian Azevedo
Da Redação

Blog Conexão Brasília

O deputado federal Marcos Reátegui (PSD-AP) disse nesta sexta-feira (23) que o crime organizado é também institucionalizado e está se disseminando no Brasil e a consequência é o avanço da criminalidade, do tráfico de drogas e também execuções sumárias que estão ocorrendo em todo o país – e também no Amapá.
Para o parlamentar, que também é delegado de carreira da Polícia Federal, o Amapá sempre foi um lugar pacato, mas a constatação de que tentáculos do crime organizado já chegaram ao estado pode ser feita diante das estatísticas da violência. “Só nos primeiros setenta dias deste ano, entre dezembro a janeiro, foram registrados 35 casos de homicídio por execução, o que significa uma execução a cada dois dias, o que mostra o quanto o brasileiro está precisando de segurança pública, tanto no Rio de Janeiro, como em Salvador, Recife ou Macapá”, disse Reátegui.

Números
Ele disse que para fazer frente a tudo isso, a bancada federal alocou para este ano um total de R$ 101 milhões em emendas ao orçamento da União, sendo que desse montante já houve a liberação dos primeiros R$ 57 milhões, para equipar e treinar as forças policiais para o enfrentamento à violência.
Falando à reportagem, Marcos Reátegui diz que a mobilização da bancada resultou em carrear um volume de recursos para a segurança jamais vistos no estado. “A finalidade é dar as condições adequadas para que os policiais trabalhem a segurança pública, sendo que o Governo do Estado já anunciou novos quartéis, delegacias, armamento, coletes, instrumentos de inteligência e tudo que seja necessário para combater o crime organizado”, disse o parlamentar.
Por fim, o deputado diz que o ideal seria fazer um volume de investimentos deste porte em obras e serviços públicos, na geração de emprego e renda. “Em situações que pudessem melhorar a vida socioeconômica das pessoas nesse momento, mas nós não podemos deixar de enfrentar esse flagelo que está assolando esse país e o Amapá também, afinal já registramos 318 mortes violentas no ano passado”, disse Reátegui.


Deixe seu comentário


Publicidade