Diário Política

Davi Alcolumbre consegue 186 milhões de reais para saúde do Amapá

Num outro momento de suas atividades, senador se reúne com ministro de minas e energia, e exploração de petróleo no estado ganha novo capítulo


 

O Diário Oficial da União publicou nessa segunda-feira, 15, a liberação de R$ 186,6 milhões a serem incorporados ao limite financeiro de média e alta complexidade da saúde do estado Amapá. A liberação, feita pela ministra Nísia Trindade, é resultado de intermediação do senador Davi Alcolumbre entre o governo do estado e a pasta da saúde.

“Gente, olha que notícia importante para o Amapá! Nosso mandato articulou, via Ministério da Saúde, mais de R$ 100 milhões para reforçar a saúde pública no estado do Amapá”, postou o senador Davi, nas redes sociais, na tarde desta terça-feira, dia 16.

 

Também nas redes sociais, o parlamentar assinala que os recursos liberados pelo Ministério da Saúde são de extrema importância neste momento em que o estado decretou situação de emergência por causa de um surto de síndromes gripais e respiratórias.

“Cuidar da saúde da nossa gente é prioridade do nosso mandato. Seguiremos trabalhando ao lado do governador Clécio Luís para garantir todos os recursos necessários”, conclui o senador Davi Alcolumbre.

 

Petróleo

Um importante passo foi dado para o desenvolvimento socioeconômico do Amapá, especialmente no que diz respeito à possível exploração de petróleo na região. A afirmação é do senador Davi Alcolumbre (AP) que participou, na tarde desta terça-feira, 16, de uma audiência com os ministros de Minas e Energia e da Integração e Desenvolvimento Regional, Alexandre Silveira e Waldez Góes, respectivamente.

 

Na presença do governador Clécio Luís e de outras lideranças regionais, foi discutida na audiência pública a nova fronteira exploratória para petróleo e gás no Brasil por meio da região de águas ultraprofundas da Margem Equatorial Brasileira, que vai desde o Amapá, passando pelo Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, até o Rio Grande do Norte.

 

A região é considerada promissora pela similaridade geológica com as bacias sedimentares das Guianas e do Suriname, onde outras empresas anunciaram recentes descobertas importantes de petróleo e gás, sendo que as reservas na Guiana já estão em produção comercial. De acordo com Alcolumbre, essa é uma perceptiva “inédita e extraordinária” para o estado de utilizar suas riquezas naturais para crescer e, principalmente, ajudar a população, que ainda enfrenta índices altos de pobreza.

 

“Vamos lutar até o fim para garantir o direito de o Amapá usufruir desse patrimônio do Brasil. O que defendemos é que, primeiro, o Ibama autorize as pesquisas da Petrobras na margem equatorial do rio Amazonas e, depois, veja a ‘oportunidade’ para executar a atividade petrolífera ‘com menor impacto ambiental’ na região”, frisou Alcolumbre.

 

A Petrobras só pode exercer atividades de exploração após a obtenção do licenciamento ambiental de operação. A fase atual é a exploratória, que consiste na prospecção de reservas de petróleo. “A Petrobras é a maior especialista em perfuração de poços do mundo. Já furou mais de mil poços em águas profundas, com zero acidentes. O que queremos é que nos permitam fazer a pesquisa”, pontuou o governador Clécio Luís.

Se confirmada a existência de petróleo comercial nessas áreas, a fase posterior de desenvolvimento da produção, segundo especialistas, irá reverter em mais empregos, arrecadação e desenvolvimento das economias regionais – e, inicialmente, a do estado do Amapá.

 

 “Estamos diante de uma fronteira exploratória promissora, com importante potencial petrolífero a ser desenvolvido. Como filho do Amapá, eu vou defender essa agenda no Senado Federal e no Congresso Nacional com todas as forças possíveis e inimagináveis. O estado pede socorro. E essa é uma possibilidade de alinhar tecnologia e experiência, reunir todas as condições de atuar de forma segura e sustentável, trazendo novos investimentos e oportunidades para o desenvolvimento da região e para o país”, destacou Davi Alcolumbre.

 

Segundo o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Adamo Sampaio Mendes, o país precisa investir urgentemente na descoberta de novos poços uma vez que o pico de produção de petróleo deve ocorrer nos próximos cinco anos. “Não há risco significativo de ter vazamento nestas pesquisas. O mundo o e o Brasil precisam encontrar novas reservas de petróleo uma vez que nosso pico de produção será atingido em 2029 e essa é a primeira vez que não temos uma nova fronteira para repor as reservas de produção”, afirmou.

 

 


Deixe seu comentário


Publicidade