Política

Deputado prega diálogo sobre pagamento dos servidores públicos

“Reconheço a situação por que passa o Estado e todo país, em razão da grave crise econômica, mas jamais poderia negar minha origem de servidor público e o meu envolvimento com o movimento sindical. Se não estivesse sentado, aqui neste plenário, certamente estaria aí com vocês. Não poderia me posicionar favorável a qualquer medida, sem antes analisar os seus efeitos. Entendo que o diálogo, com respeito, seja o caminho para a solução”, enfatizou.


O deputado Jory Oieras (PRB) foi um dos parlamentares que se manifestaram durante a sessão da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (28), por ocasião da primeira leitura do Projeto de Emenda à Constituição (PEC), de autoria do Poder Executivo, alterando para até o 8º dia útil do mês consecutivo a data de pagamento do salário dos servidores do Estado. Jori pediu moderação aos manifestantes que lotavam as galerias e defendeu o diálogo como forma de resolver a questão.

“Reconheço a situação por que passa o Estado e todo país, em razão da grave crise econômica, mas jamais poderia negar minha origem de servidor público e o meu envolvimento com o movimento sindical. Se não estivesse sentado, aqui neste plenário, certamente estaria aí com vocês. Não poderia me posicionar favorável a qualquer medida, sem antes analisar os seus efeitos. Entendo que o diálogo, com respeito, seja o caminho para a solução”, enfatizou.

Para Oeiras, a Assembleia Legislativa hoje, age de forma diferente, com mais democracia, referindo às manifestações das galerias. “Tenho ouvido, dos servidores desta Casa, que esta legislatura é diferente. Os embates são diferentes e mais acalorados. E nós sempre abrimos os microfones para o público, mesmo correndo o risco de ouvirmos o que não gostaríamos de ouvir. Mas, isso faz parte da democracia. Estamos apenas na primeira leitura no projeto. Na hora da votação, cada um de nós irá se posicionar. E, ainda há tempo para mudanças. Se não for no oitavo dia que seja antes. O que é necessário é que tanto o executivo quanto o legislativo tenham responsabilidade em suas decisões. E o diálogo sempre será o melhor caminho. A situação é grave, mas não será o servidor público quem vai pagar esta conta”, concluiu.


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