Política

Desembargador federal manda soltar três presos da Operação Sindicus mediante pagamento de fianças

Entre eles estão o pai, o irmão e um cunhado da ex-deputada federal Jozi Araújo, que segue foragida


Desembargador Hilton Queiroz

Paulo Silva
Editoria de Política

O desembargador Hilton Queiroz, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), concedeu habeas corpus e determinou soltura de David Velasco Guimarães (mediante fiança no valor de 30 salários mínimos), Josevaldo Araújo Nascimento (fiança de 30 salários mínimos) e de João Mariano do Nascimento (fiança de 30 salários mínimos), todos presos da Operação Sindicus. A decisão é do dia 17 deste mês, e não foi possível apurar se os três já estão soltos.

João Mariano é pai da ex-deputada federal Jozi Araújo, que tem prisão decretada e está foragida desde maio. Josevaldo é irmão e David Velasco é cunhado da ex-parlamentar. Todos são acusados de participar de um esquema criminoso na criação de sindicatos fantasmas para retomar o poder na Federação das Indústrias do Amapá (FIEAP).

No dia 28 de maio, a Polícia Federal deflagrou a Operação Sindicus, para desarticular organização criminosa que se valia de sindicatos de fachada para obtenção de vantagens, no estado do Amapá. Na ação, resultante de trabalho desenvolvido em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), policiais federais deram cumprimento a quatro de sete mandados de prisão e mandados de busca e apreensão.

Entre os presos estavam David Velasco (cunhado), Josevaldo “William” Nascimento (irmão) e João Mariano Nascimento (pai) da ex-deputada Jozi Araújo, apontada como líder da organização criminosa.

De acordo com a investigação, o esquema criminoso consistia na criação de sindicatos irregulares com o intuito de eleger Jozi Araújo para o cargo de presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amapá (FIEAP), visando, desta forma, a administração do patrimônio da federação e a apropriação das contribuições sindicais pagas pelos seus filiados.

A investigação criminal constatou que os autores, mesmo após terem sido denunciados pela prática dos crimes de peculato, falsidade ideológica e organização criminosa, continuaram a empreender esforços para manutenção do esquema criminoso.


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