Economista mostra que o Brasil é um país inviável
Jurandil descreveu que em 1966, no início do governo militar, foi emitida a Lei 4.320, para controlar as despesas do país, que experimentava uma hiperinflação.
O economista Jurandil Juarez registrou, neste sábado, 16, na Rádio Diário FM 90,9, que esta não é a primeira vez que o governo brasileiro disciplina os seus gastos em meio a uma crise econômica.
Jurandil descreveu que em 1966, no início do governo militar, foi emitida a Lei 4.320, para controlar as despesas do país, que experimentava uma hiperinflação.
No ano 2.000, lembrou o economista, o Brasil teve a eclosão da Lei de Responsabilidade Fiscal, também para disciplinar gastos.
Jurandil Juarez ressaltou que a diferença entre as duas medidas e a agora já aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados (PEC 241) é que aquelas foram através de leis ordinárias, e a atual é para vigir na Constituição Federal.
“Colocando na Constituição, estamos dizendo pra nós mesmos que somos completamente irresponsáveis, que agente tem que colocar na Constituição uma coisa que deveria ser e é, nos países sérios, apenas um demonstrativo da boa governança, ou seja, que a gente não sabe gastar aquilo que é de todo mundo”, disparou o economista.
Demonstrando a tal irresponsabilidade, Jurandil mostrou que o Brasil, hoje, está envolto num gravíssimo problema de despesa, tendo que gastar, só em 2.016, R$ 170 bilhões a mais do que foi arrecadado.
“Se fizermos uma comparação, isso vai dar 34 anos de orçamento do estado do Amapá. Então, é uma coisa extraordinária se considerarmos que há três anos tínhamos um superávit, ou seja, em vez de gastar mais do que arrecadava, arrecadávamos mais do que gastávamos”, descreveu o economista.
Jurandil Juarez também mostrou que comoa projeção para 2.017 é de R$ 130 bilhões, significa que em dois anos, o país vai gastar, a mais, R$ 300 bilhões.
O economista fez uma projeção: “Os juros básicos, que pagaremos por isso, se forem 10%, vamos gastar R$ 30 bilhões só de despesa a mais que fizemos em dois anos”.
Em seguida, Jurandil Jurandez foi ainda mais drástico: “Isso é um país inviável; se fosse uma empresa já teria falido há muito tempo”.
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