Política

Lançada, na Assembleia Legislativa, campanha contra suicídio

No próximo dia 10, órgãos de comunicação do estado e redes sociais passarão a veicular peças publicitárias do movimento.  


Douglas Lima – Da Redação

 

Iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá (Alap), no próximo dia 10 passarão a ser veiculados nos órgãos de comunicação locais um jingle de 60 segundos, videoclipe também de 60 segundos de duração, um anúncio, banner e um post como campanha para enfrentamento ao suicídio chamada ‘Viva a vida. Você não está sozinho’.

Para anunciar a iniciativa, o presidente da Alap, Kaká Barbosa reuniu colegas deputados e jornalistas, em sua sala de trabalho, nessa sexta-feira, 6, com oferta de um café da manhã. O jingle e o vídeo envolvem compositores e cantores amapaenses que deram vozes a um hino de valorização pela vida.

“Esse projeto não é da Assembleia Legislativa, e sim da população. Se nós não buscarmos conscientizar que o suicídio é uma coisa séria, esse índice pode aumentar ainda mais”, destacou o presidente Kaká Barbosa.

“O Estado do Amapá acaba de receber uma das atividades mais importantes de prevenção ao suicídio. Eu acredito na cultura que fortalece a arte, e se tem algo que toca o sentimento, é a música”, frisou a deputada Cristina Almeida (PSB), presente no lançamento da campanha.

Um dos momentos mais emocionantes da solenidade ficou por conta do discurso da apresentadora Janete Silva, que neste ano perdeu uma neta. “Hoje fazem oito meses que a Aline Silva, cometeu suicídio. Nunca imaginávamos passar por este momento de dor. Era uma menina alegre de uma família estruturada e que teve a oportunidade de conhecer vários estados e países. Mas nada disso foi suficiente”, destacou a apresentadora, bastante emocionada.

De 2016 para 2019 houve aumento considerável de 60% entre os jovens que tiraram a própria vida no estado. A taxa geral de suicídio no Amapá foi de 7,2 óbitos/100 mil habitantes. Macapá registra o maior índice – saltou de 5,1 óbitos em 2016 para 8,2 mortes em 2018. A maioria das vítimas é de  adolescentes do sexo feminino.


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