Política

Mais de 20 candidatos pedem anulação da eleição para conselho tutelar de Macapá

Eles alegam inúmeras ilegalidades no pleito eleitoral que fulminam de morte todo certame


Pelo menos 25 candidatos a vagas de conselheiro tutelar (são dez titulares e dez suplentes) de Macapá ingressaram com ação pedindo tutela de urgência para suspender a diplomação e posse dos conselheiros decorrente da eleição ocorrida em 6 de outubro, marcada para 10 de janeiro de 2020, até julgamento do mérito. A ação tramita na 1ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá, e é contra Marinei Giusti Fernandes Monteiro, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Comissão Eleitoral.

De acordo com os recorrentes, ocorreram  inúmeras ilegalidades no pleito eleitoral, que fulminam de morte todo certame. Dentre as inúmeras ilegalidades cometidas são citadas: cadastro irregular nas salas de votação, falta de cédulas de votação, ausência da lista com nome dos candidatos nas cabines de votação, inúmeras pessoas votando em mais de um candidato.

Também acusam que a apuração da eleição foi feita de forma manual, sob a alegação de que o TRE não disponibilizou o programa para apuração eletrônica. A Zerízima não apareceu zerado, apenas o nome e o número, sem contar a quantidade de votos zerado, antes de iniciar a eleição conforme extrato anexado, além de  muitas urnas terem sido ligadas e abertas antes do horário previsto de início da eleição.

“Estamos pontuando várias ilegalidades, abusos e fraudes cometidas no pleito eleitoral. Houve abuso de autoridade e tráfico de influência na realização da eleição e como consequência no resultado, ferindo de morte a legalidade e a lisura da eleição”, dizem os candidatos recorrentes, acrescentando que inúmeros fiscais não puderam participar do acompanhamento da abertura das urnas e abertura da zeresima e foram impedidos de registrar em ata as irregularidades cometidas e abusos da comissão eleitoral.


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