Política

Marcivânia Flexa está entre os deputados federais derrotados na eleição do dia 2

PAULO SILVA DA EDITORIA DE POLÍTICA A deputada Marcivânia Flexa (PCdoB-AP) está entre os 55 deputados federais que foram derrotados nas eleições municipais de 2 de outubro em todo o país. Dos 81 deputados federais candidatos, 10 foram eleitos em 1º turno, 16 disputarão em 2º turno e 55 não tiveram sucesso. Marcivânia foi a […]


PAULO SILVA
DA EDITORIA DE POLÍTICA

A deputada Marcivânia Flexa (PCdoB-AP) está entre os 55 deputados federais que foram derrotados nas eleições municipais de 2 de outubro em todo o país. Dos 81 deputados federais candidatos, 10 foram eleitos em 1º turno, 16 disputarão em 2º turno e 55 não tiveram sucesso. Marcivânia foi a única parlamentar do Amapá que disputou a eleição municipal.

Candidata à prefeita de Santana, segundo maior município do estado do Amapá, Marcivânia era considerada favorita, mas acabou derrotada por Ofirney Sadala (PSDC), que obteve 16.542 votos (26,99%). A deputada ficou em segundo lugar com 13.936 votos (22,73%). Foi a segunda derrota seguida de Marcivânia na disputa pela prefeitura de Santana. Em 2012 ela era favorita, mas acabou derrotada por Robson Rocha, atual prefeito, que no domingo foi apenas o terceiro colocado.

Ao todo, 83 parlamentares ou 13,97% dos congressistas disputaram os cargos de prefeito e vice-prefeito nas eleições municipais de 2016. São 81 deputados federais, sendo 71 candidatos a prefeito e 10 a vice-prefeito, além de dois senadores, todos candidatos a prefeito. O número está abaixo da média histórica, que é de 89 nomes nesses pleitos.

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) apontou algumas razões para a redução do número de candidatos. Na avaliação do Departamento a diminuição decorreu, entre outros fatores, como consequência do fim do financiamento empresarial de campanha.

Também estão na lista de motivos o desgaste da imagem dos parlamentares em função das investigações da Operação Lava Jato e a difícil situação financeira dos municípios.

As mudanças na lei eleitoral levaram, até o momento, a uma redução de 60% nas doações para candidatos do país em comparação com o pleito de 2012. A informação foi apresentada no domingo (2/10) pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes.

“É uma diferença significativa, o que talvez reflita o caráter mais modesto deste pleito em função das mudanças ocorridas na legislação”, disse Mendes, em entrevista coletiva em Brasília. Segundo os dados do TSE, em 2012 as campanhas contabilizaram o recebimento de R$ 6,2 bilhões. Neste ano, com a proibição da doação de pessoas jurídicas, o número caiu para R$ 2,3 bilhões. O valor final, porém, só será computado em três dias.


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