Política

Paulo Lemos diz que jornalista Ana Girlene pode ser sua vice na corrida à Prefeitura de Macapá

Deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Macapá tratou sobre esse e outros assuntos durante entrevista neste sábado (18) ao programa Togas&Becas (Diário 90,9FM)


Elden Carlos – Editor

 

O deputado estadual e pré-candidato à prefeitura de Macapá, Paulo Lemos, (PSOL) afirmou em entrevista na manhã deste sábado (18) ao programa Togas&Becas (Diário 90,9FM), apresentado pelo advogado criminalista e radialista Helder Carneiro, que a jornalista Ana Girlene poderá, sim, ser sua vice na chapa que vai disputar a prefeitura da capital em outubro deste ano.

“É um belo quadro. Mulher, defensora das minorias com reconhecimento nos movimentos sociais e uma jornalista de alto gabarito. Esse anúncio do nome de Ana Girlene já provocou ebulição em outros grupos políticos que já avaliam o impacto disso, então, temos a certeza de que tendo ela como vice na nossa chapa iremos caminhar ainda mais fortes”, assegura.

No entanto, Lemos lembra que a jornalista não está filiada a nenhum partido, e que o nome dela surgiu a partir de um convite de filiação feito pela deputada federal Marcivância Flexa (PCdoB). “Temos 99% de conversação fechada com o PCdoB para formar aliança. A deputada Marcivânia fez esse convite para a Ana Girlene se filiar, e, com isso, ser outorgada para compor como nossa vice. Mas, claro, isso depende exclusivamente da Ana. Nos próximos dias vou ter uma reunião com ela [Girlene] para discutirmos essa parceria”, afirmou Lemos.

Sobre sua pré-candidatura, o deputado psolista declarou estar correndo dentro do que foi formatado, e que busca fechar as alianças necessárias ao projeto. Ele disse que entre essas alianças, está à busca pelo fechamento com a REDE, do prefeito Clécio Luis e senador Randolfe Rodrigues.

“Há alguns meses recebi convite do prefeito Clécio Luis para ser o candidato dele, mas existiam imposições para isso e acabamos não chegando a um consenso. Isso de certa provocou um ligeiro afastamento, mas a política é a arte do diálogo. Hoje, estamos retomando as conversações e ainda acredito que poderá ser possível fechar uma aliança com a REDE de Clécio e Randolfe, mas, claro, é uma grande discussão”, lembrou.

Falando em futuro, e em caso de conquistar a cadeira do Palácio Laurindo Banha, sede da Prefeitura de Macapá, Paulo Lemos lembrou que os municípios, sobretudo, viveram momentos sombrios, com escassez de recursos.
“Porém, hoje se vislumbram claramente tempos melhores. O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) é um divisor de água. Ele nos trouxe a expectativa de uma grande mudança. Foi pela articulação dele que conseguimos avançar na construção do Pacto Federativo. Para se ter uma ideia, foram cinco ou seis Emendas Constitucionais (EC) alteradas, e que garantiram que estados e municípios pudessem ser melhor assistidos”, disse.

Lemos se refere, por exemplo, à Emenda Constitucional nº 100, que trata da emendas impositivas de bancada. “Com essas mudanças, em 2020, por exemplo, o Amapá vai conseguir acessar R$ 260 milhões. Antes o Estado só conseguiria acessar, no máximo, R$ 100 milhões”, pontuou.

Outra EC [a nº 105] autoriza deputados federais e senadores a colocar emendas individuais, ou de bancada, diretamente nos municípios. “O deputado federal, em outro exemplo, que tem R$ 16 milhões anuais, pode destinar R$ 5 milhões diretamente para os cofres do município. Isso é algo altamente positivo para as prefeituras que vão poder trabalhar, de fato, com obras e serviços, garantindo que a população possa ser beneficiada, conforme reza a Constituição. Diante disso, estou confiante em um grande trabalho”.

O pré-candidato também declarou que, em caso de ser eleito, vai trabalhar para pregar a unidade dentro da Câmara de Vereadores de Macapá, respeitando as divergências de ideias, mas sem deixar que ideologias ou questões políticas do contrário influencie sobre o trabalho que busca atender à coletividade.


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