Política

Ponte do Matapi enseja criação de Região Metropolitana

Governador Waldez Góes informa que projeto de lei já está sendo elaborado pelo Palácio do Setentrião.


O governador Waldez Góes fez ver, na manhã desta segunda-feira, 12, no programa LuizMeloEntrevista (Rádio Diário FM 90,9), que a abertura para o trânsito da ponte sobre o rio Matapi vai além da obra física. Para ele, a construção de engenharia expõe toda uma possibilidade de eclosão de uma grande fase de progresso no Amapá, não só econômico, mas também de turismo e de tradições culturais e históricas, além de estímulo à agricultura e abertura de negócios comerciais e industriais.

À luz da perspectiva apontada pelo governador, a obra, antes de ser inaugurada às 16h desta segunda-feira, é chamada de Ponte da Integração, apesar de oficialmente vir a ser chamada ‘Vavá Santos’, um morador pioneiro do município de Mazagão.

Waldez disse no rádio que a ponte do Matapi faz parte de um projeto de integração de todo o Amapá, compondo com as obras de duplicação da rodovia Duca Serra, duplicação do chamado km 9, Cutias do Araguari, Itaubal do Piririm e região do Pacuí, com impacto até no Oiapoque, extremo norte do estado.

O governador antecipou que o Palácio do Setentrião elabora um projeto de lei criando a Região Metropolitana de Macapá, Santana e Mazagão, a ser encaminhado para análise e votação da Assembleia Legislativa. Waldez Góes explicou que os três municípios, juntos, com a categoria de Região Metropolitana, terão maior geração de investimentos, por exigência de lei.
Também na entrevista, Waldez revelou que trabalha para o governo do estado assumir a  construção da ponte sobre o rio Jari, no extremo sul do Amapá, projeto que já recebeu recursos para a execução da obra hoje resumida apenas a algumas pilastras, com uma vergada em virtude de ter sido abalroada por uma embarcação.

O governador revelou que para a ponte que ligaria o Amapá ao Pará ainda tem R$ 10 milhões disponíveis na Caixa Econômica Federal , mas que a obra pertence ao município de Laranjal do Jari, sendo preciso todo um processo burocrático para a transferência da tarefa sob a responsabilidade do estado.


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