Política

PSB ataca Clécio e Gilvam, e se posiciona neutro no 2º turno

Partido Socialista Brasileiro emite ‘Nota Pública’ sobre posição que toma em relação à eleição para prefeito de Macapá


Como uma metralhadora giratória, o PSB distribuiu ‘Nota Pública’, na manhã desta sexta-feira, 14, declarando neutralidade política no segundo turno da eleição para prefeito de Macapá, marcado para dia 30 próximo.

whatsapp-image-2016-10-14-at-10-55-26O partido, ao mesmo tempo em que declarou a neutralidade política, liberou a sua militância e simpatizantes para votarem “conforme suas consciências”. O segundo turno na capital é disputado entre Gilvam Borges (PMDB) e Clécio Luís (Rede).

Em entrevista, também na manhã desta sexta-feira, o secretário de organização do PSB, Cláudio Pinho, disse que a sigla reflete internamente o resultado pífio que teve nas eleições municipais do Amapá, neste ano, para participar das gerais de 2018.

Em todo o estado, o Partido Socialista Brasileiro não elegeu prefeito, fez apenas dois vereadores. A perda maior foi na capital: o candidato a prefeito, Ruy Smith, foi o penúltimo colocado, com 7.922 votos ou 3,71% dos sufrágios válidos; além disso, os quatro vereadores da sigla não se elegeram.

Cláudio Pinho, que falou no programa LuizMelo Entrevista (Diário FM 90,9), analisou que a crise nacional, somada à descrença da população com os políticos, refletiu mais à esquerda, onde se encontra o PSB.

Pinho observou que nas eleições passadas a legenda, quando não vencia eleições, chegava perto de ganhar, e então optava por uma outra candidatura. “Agora em 2016 nos foi dado um recado; fomos mal votados, daí não apoiarmos ninguém”.

Ruy Smith, no mesmo programa e mesma ocasião, acerca da forma dura e distributiva com que a Nota Pública do PSB foi lançada, disse que o partido, ao se posicionar, não quis ser melhor do que  qualquer outra legenda, mas apenas mostrar que tem uma visão diferente de ver a sociedade.

A Nota do Partido Socialista Brasileiro foi dividida em três partes. Na primeira parte, rejeita a candidatura de Gilvam Borges, dizendo, entre outros pontos, que o peemedebista “representa o que existe de pior na política nacional e local”.

A segunda parte da Nota Pública é destinada  a Clécio Luís, da Rede: “O partido não enxerga igual possibilidade de apoiar a candidatura de Clécio Luís da coligação liderada pela Rede Sustentabilidade, pois apesar de eleito pelo Psol se alinha o que há de mais atrasado na política (…) Além disso, governa com práticas reacionárias aliado aos partidos conservadores PSDB, DEM, PSC (…)”.

A Nota, em sua terceira parte, diz, entre outras justificativas para a neutralidade no segundo turno, que “ambas as candidaturas são apoiadas pelos partidos que estiveram na linha de frente da aprovação em primeiro turno da PEC 241, conhecida como Peca da Morte”.


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