Política

PT e PSB conversam, mas terão outro encontro

Nogueira disse que hoje o PT expôs as suas prioridades, o mesmo fazendo o PSB. O lado petista quer Lula concorrendo à Presidência da República, e no âmbito estadual que concorrer para a Câmara dos Deputados e conseguir pelo menos um assento na Assembleia Legislativa.


As cúpulas do PT e do PSB discutiram, nessa sexta-feira, 20, possível coligação para as eleições proporcionais deste ano. O presidente regional do PT, Antônio Nogueira, disse à noite que no encontro nada ficou definido, mas que um outro acontecerá dia 4 de maio próximo, para arremates sobre as intenções dos dois partidos.


Nogueira disse que hoje o PT expôs as suas prioridades, o mesmo fazendo o PSB. O lado petista quer Lula concorrendo à Presidência da República, e no âmbito estadual que concorrer para a Câmara dos Deputados e conseguir pelo menos um assento na Assembleia Legislativa. O PSB, por sua vez, almeja disputar o governo do Amapá, formar uma bancada na Assembleia Legislativa e disputar o Senado da República.

Pela manhã, no rádio, o presidente do PT explicara que o encontro com lideranças do PSB era o primeiro de uma série de outros que ocorrerão até 21 de julho, quando as candidaturas e coligações serão definidas.

“Estávamos esperando o esgotamento dos prazos de filiação, como também nos organizarmos internamente, para iniciarmos as rodadas de conversas, começando oficialmente com o PSB, e depois conversaremos com outros partidos que já solicitaram essa conversa, como o PTB, PSDC, PDT, PPS e o PCdoB. Há outros partidos que também desejam, mas ainda não oficializaram o propósito de conversar. Ressalto que o PT não está oficialmente fechado com ninguém e por isso vamos conversar com todos os partidos do campo democrático popular para a eleição majoritária, que até agora tem duas pré candidaturas lançadas, que é o PDT e PSB. Vamos coligar com quem oferecer reais condições para o PT garantir representações nos parlamentos estadual e federal”, explicou.


Perguntado se o fato do PT fazer parte do governo Waldez Góes não implicaria em coligação automática com o PDT, Nogueira respondeu que a única candidatura majoritária que o partido descarta é a de Davi Alcolumbre: “Só não podemos coligar na majoritária com o DEM, porque o partido faz parte do governo federal, essa vedação é da Executiva Nacional, que nos autoriza a conversar apenas com partidos do campo democrático popular; mas proporcionalmente nós podemos coligar com qualquer partido. Quanto ao PDT, nós estamos no governo, mas isso não impede que façamos aliança com outros partidos; o fato de estarmos no governo vai pesar, claro, mas não é uma questão definitiva, porque após entrarmos no governo o senador Capiberibe apresentou a sua pré candidatura, e por isso não podemos descartar”.


Deixe seu comentário


Publicidade