Política

Randolfe diz que medidas de Bolsonaro aprofundam as desigualdades no Brasil

Senador pontua que as contas do país estão sendo colocadas nas costas dos que não têm, dos despossuídos, dos trabalhadores e até dos desempregados.


Douglas Lima – Da Redação

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse na manhã desta quinta-feira, 21, que a Reforma da Previdência e algumas MPs do governo federal aprofundarão as desigualdades no Brasil que, segundo o IBGE, têm aumentado consecutivamente durante 17 trimestres. Randolfe falou no programa LuizMeloEntrevista (Rádio Diário FM 90,9).

O parlamentar registrou que a Reforma da Previdência, entre outros pontos, acabou com a segurança previdenciária das viúvas e ampliou a idade de aposentadoria das mulheres em dois anos. Ressaltou que algumas outras coisas foram modificadas, através da PEC Paralela, uma delas, por emenda da Rede, estabelecendo que os valores das aposentadorias serão restabelecidos por valores de antes da Reforma da Previdência.

O senador Randolfe Rodrigues mostrou que a MP Nº 905, que institui o ‘Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, altera a legislação trabalhista e dá outras providências’, numa medida inédita no mundo todo, faz taxação do seguro desemprego, diminui a multa do FGTS e precariza o serviço público ao tornar dispensável o concurso público.

“Por outro lado, não tem nenhum tipo de taxação para grandes fortunas no país”, contrapôs o parlamentar, dando em seguida exemplo do que acontece com os bancos brasileiros: “Os bancos tiveram lucros recordes pelo décimo ano consecutivo, mas não são taxados. E sabe o que os eles fazem com esses lucros recordes? Dispensam os bancários”.

Na entrevista radiofônica, que fez pelo telefone, diretamente de Brasília, o senador Randolfe observou que o Brasil não toma um bom caminho, pois vem colocando”as contas nas costas dos que não têm, dos despossuídos, dos trabalhadores e até dos desempregados.


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