Política

Randolfe não prega cancelar eleições, mas fundo eleitoral empregado no combate à pandemia

Em entrevista no rádio, o senador do Amapá diz que a gravidade da situação não pode haver oposição e governo, mas sim união de forças para salvar vidas.


Cleber Barbosa

Da Redação

 

Aproveitando a edição de uma Medida Provisória editada pelo governo para a abertura de um crédito suplementar de R$ 5 bilhões para o Ministério da Saúde repassar aos estados, o senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP) aproveitou para apresentar uma emenda à proposta em que destina todos os recursos do Fundo Eleitoral para o pleito deste ano – no valor de R$ 2,5 bilhões – para serem empregados no combate à pandemia do novo Coronavírus.

Em entrevista ao programa Togas&Becas, da Rádio Diário FM (90,9), Randolfe disse estar confiante de que a proposta deva ser aprovada, pois recebeu do próprio relator da matéria, o senador Eduardo Gomes (MDB/TO), a informação de que essa emenda foi acatada.
O parlamentar do Amapá disse que esse foi o caminho mais rápido para conseguir destinar os recursos do fundo eleitoral para reforçar o caixa da saúde.

Questionado sobre a possibilidade de o Brasil não ter eleições municipais este ano, Randolfe disse ser favorável à manutenção, pois uma mudança só com uma emenda Constitucional, porém não vê ambiente para campanhas eleitorais. Mas que qualquer debate neste sentido será feito num outro momento, depois que a pandemia passar. “Nós estamos numa situação extraordinária, o maior desafio da espécie humana na contemporaneidade, pois situação igual só se teve em 1918, que mesmo assim não teve a repercussão que está tendo principalmente sobre a economia que essa pandemia está trazendo agora em 2020”, ponderou.

Randolfe também disse que o momento pede a união de forças para garantir respostas mais rápidas às demandas impostas pela pandemia e que não há espaço para disputas do tipo oposição e governo. “Diante de uma pandemia, o que os governos pelo mundo estão fazendo é adotar medidas para primeiro salvar as vidas; segundo proteger os mais pobres; e terceiro proteger as micro, pequenas empresas e as empresas”, completa o parlamentar.


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