Política

Randolfe pressiona contra aumento da energia

Hoje, a CEA atende a 198 mil unidades consumidoras em todo o Estado do Amapá. O quilowatt-hora cobrado é algo em torno de R$397. Não houve reajuste da tarifa por pelo menos 10 anos, devido inadimplência contratuais.


A previsão foi feita pelo diretor administrativo e financeiro da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Antonio Araújo, durante entrevista à rádio Diário FM, a expectativa é de um aumento de 46,6% na fatura de janeiro de 2017. No segundo semestre deste ano, o Senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) foi incansável na luta pela CEA e na tentativa de evitar a privatização da companhia.

Segundo o diretor, o reajuste será de quase 50% para os consumidores da alta tensão e os de baixa tensão será de 45,62%. Hoje, a CEA atende a 198 mil unidades consumidoras em todo o Estado do Amapá. O quilowatt-hora cobrado é algo em torno de R$397. Não houve reajuste da tarifa por pelo menos 10 anos, devido inadimplência contratuais.

Em agosto deste ano, praticamente sozinho, o senador Randolfe tentou até o último momento derrubar o veto do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 11/2016 (Medida Provisória 706/2015) que permitiria de 30 para 210 dias a prorrogação de contratos com o setor elétrico, dando mais tempo para as distribuidoras de energia prorrogarem a concessão do serviço. “De todos os vetos, esse é um dos mais cruéis com as concessionárias de energia elétrica da Amazônia, a CEA.

O veto não tira um centavo a mais da União, senão aqueles que são devidos para essas concessionárias de energia e que foram subtraídos deixando a conta para as empresas da região norte que menos recursos têm”, disse. Na prática, a proposta permitiria que sete companhias pudessem quitar suas dívidas com a Petrobras.

Já em outubro, durante a discussão da MP735, não houve argumento que vencesse. A MP altera a Lei 12.783/13, que autoriza a União a transferir, por até 30 anos, o controle, direto ou indireto, de uma empresa de energia elétrica a um consórcio privado vencedor de licitação. A MP também estabelece que, a partir de 2017, caberá à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a responsabilidade de gerir a Reserva Global de Reversão (RGR), que financia o programa de universalização do acesso à energia. Na época Randolfe alertou: “O consumidor vai pagar a conta”, tentando convencer os demais senadores da não aprovação da MP.


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