Política

Randolfe solicita apoio do Senado contra a privatização da CEA

Na reunião, Randolfe e os representantes da categoria pediram o apoio de Renan Calheiros para que, juntos, possam fazer frente para evitar a venda das distribuidoras.


O presidente do Congresso Nacional, Senador Renan Calheiros (PMDB–AL), recebeu, na Presidência do Senado FederalSenador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e uma comitiva formada por representantes dos Sindicatos Urbanitários de diversos estados, incluindo os da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e das Centrais Elétricas de Goiás (CELG), para tratar sobre a privatização das distribuidoras de energia elétrica.

Randolfe destacou o papel social que as companhias exercem na região que atuam, e também alertou para os “imensos prejuízos que a privatização vai causar à população por conta de reajustes de tarifas, qualidade de serviço, além da demissão em massa dos trabalhadores”.

O presidente do Sindicato dos Urbanitários do Amapá (STIUAP), Audrey Cardoso, lembrou ainda o prejuízo que o cenário da privatização vai causar ao governo do estado: “ O Governo vai perder a CEA, e não vai poder gerir a empresa como faz hoje. A privatização só vai trazer prejuízos a todos nós”, afirmou.

Na reunião, Renan Calheiros se propôs a ajudar as entidades da maneira que for possível: seja promovendo reuniões com os representantes, até com articulações políticos e afirmou, diversas vezes: “Contem comigo”.

Randolfe sugeriu que seja marcada uma audiência com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, para que os parlamentares, junto aos representantes, possam articular e explicar que a privatização das distribuidoras de energia elétrica não são uma opção viável, principalmente, para a população.

MP zera dívidas da CEA com a Petrobras

Randolfe lembrou da importância da aprovação do Projeto de Lei de Conversão 11/2016 (Medida Provisória 706/2015)  que trata da prorrogação de contratos com o setor elétrico.

MP prorroga os contratos do setor elétrico ao aumentar de 30 para 210 dias o prazo para distribuidoras de energia assinarem aditivo com o Ministério de Minas e Energia. Essa medida beneficia sete distribuidoras em todo o Brasil, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) é uma delas.

O teor da MP é claro: “autoriza que o tesouro transfira recursos para pagamento das dívidas dessas empresas com a fornecedora de combustíveis necessários à operação das termelétricas – no caso, a Petrobras – em vez de acrescentar este custo na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), um dos componentes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)”


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