Política

Sindicalistas debatem assédio moral no trabalho e PEC 241

Sindicato dos Servidores do Ministério Público realiza encontro com convidados de Goiás.


A PEC 241, assédio moral nas relações do trabalho e PLC 257 foram temas abordados, nesse sábado à tarde, 22, no II Encontro Estadual dos Servidores do Ministério Público do Amapá, realizado na sede do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Amapá (Sinjap). O evento contou, além da presença de membros do Sindicato dos Servidores do Ministério Público Do Estado do Amapá (Sindsemp-AP) e convidados, com Márcio Bittencourt e Daniel Pierre, respectivamente presidente e diretor de imprensa e relações públicas do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado do Goiás (Sindsemp-GO).

site-2Márcio foi convidado para falar sobre assédio e precarização das relações do trabalho ou assédio moral, enquanto Daniel Pierre teve a responsabilidade de discorrer acerca da PEC 241 e PLC 257.
Pela manhã, em entrevista no programa Togas&Becas (Rádio Diário FM 90,9), Márcio revelou que os servidores dos ministérios públicos do país têm a dificuldade de se submeter a chefes de trabalho que são autoridades.

“Isso impõe veladamente uma situação de hierarquia muito mais marcante do que o normal, por exemplo, numa relação do ambiente privado” observou Márcio, acrescentando que esse ambiente gera a condição precarizada de problemas na saúde mental do trabalhador no fim de sua carreira.

O presidente do Sindsemp-GO revelou que nos ministérios públicos estão sendo identificados problemas muito graves na saúde de servidores, que devem e podem ser tratados.

“Trabalhar com um promotor de justiça é um pouco mais difícil do que com outro chefe numa outra área. “Porém, não devemos generalizar, cada caso é um caso, mas de um modo geral trabalhar diretamente com uma autoridade é um pouco mais carregado; a cobrança e a exigência são bem maiores”, desconversou.

Daniel de Pierre, por sua vez, na mesma entrevista no rádio, disse que se percebe que há por parte principalmente do governo federal a intenção de mostrae que a PEC 241 é benéfica, mas que se for analisada com profundidade se chegará à conclusão de que se trata da ‘PEC da Morte’.

O diretor de imprensa do Sindsemp-GO procurou explicar que o país tem, hoje, dois tipos de gastos vinculados ao crescimento do PIB, que são os com a saúde e a educação.

“Quando se tem uma limitação de gastos durante 20 anos, com perspectiva de crescimento da economia, vai se ter uma retração nos investimentos em saúde e educação”, interpretou Daniel.
Para o sindicalista, a população precisa compreender que quem presta o serviço público é o servidor. “Ora, se vai ter retração de investimentos, teremos uma deficiência de atendimento à população”, concluiu Daniel de Pierre.


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