Política

Sinsepeap defende retorno das aulas presenciais após vacina e relata desvalorização dos profissionais da educação em Macapá

O Sindicato dos Servidores Público do Amapá em Educação (Sinsepeap) entregou na tarde de ontem (11) uma “carta compromisso” ao pré-candidato a Prefeitura de Macapá pela Rede Sustentabilidade, Ruben Bemerguy. O documento é uma espécie de dossiê com a atual situação da educação em Macapá. De acordo com o que foi relatado, a educação não […]


O Sindicato dos Servidores Público do Amapá em Educação (Sinsepeap) entregou na tarde de ontem (11) uma “carta compromisso” ao pré-candidato a Prefeitura de Macapá pela Rede Sustentabilidade, Ruben Bemerguy. O documento é uma espécie de dossiê com a atual situação da educação em Macapá.

De acordo com o que foi relatado, a educação não foi prioridade na gestão municipal atual. No relatório – apesar do crescimento na avaliação do IDEB – não houve aumento na oferta de vagas nas escolas, o que significa que mais de 30 mil crianças em idade escolar estão fora das salas de aula.

Os profissionais da educação reclamam que não houve aumento salarial real. Hoje, o piso da classe é muito inferior ao utilizado no País. “No Brasil, o piso salarial do professor da Educação básica é algo em torno de R$2.800,00. Em Macapá está em R$1.765,00. O nosso piso é o equivalente ao que era pago em 2014. Não houve um aumento, o que foi feito foi a incorporação de 29% da regência, quando o acordado antes era 11%. E para piorar a situação ainda existem mais de 340 prolabores”, explicou o professor Iaci Ramalho, vice-presisente do Sindicato.

No documento, o sindicato afirma que há uma pendência de seis progressões. Além do mais, existem cerca 600 servidores aptos a aposentadoria, mas não conseguem avançar no processo. “Esses profissionais – a grande maioria do grupo de risco do coronavírus – terão de retornar às escolas. Um perigo para todos.”, disse a tesoureira do Sindicato, Socorro Barros. Levando em consideração que ainda não existe vacina e nem um plano concreto para o retorno das aulas em segurança.

Ruben Bemerguy, durante a conversa, defendeu a necessiade de valorização dos profissionais, bem como o uso adequado do recursos do FUNDEB para a manutenção do serviço público de educação de qualidade. “O FUNDEB tem os recursos necessários para a valorização dos professores, grandes responsáveis pela melhoria dos números do índice do IDEB”, disse o advogado que tem se apresentado para gerir a cidade.


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